quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Grupo de ciclistas fazem passeios temáticos por Nova York

Técnica japonesa transforma pedaços de tecido em objetos úteis

Com o nó certo é possível fazer bolsas de diversos tamanhos e economizar no uso das sacolas plásticas. Veja no vídeo o passo a passo.
sao Yokoyama usa roupas de samurai, os antigos guerreiros japoneses, mas ele é um samurai moderno, que usa a internet para vencer a guerra contra o desperdício e a favor da ecologia.

O jovem tem um blog e faz vídeos mostrando uma antiga técnica japonesa chamada furoshiki, que usa apenas lenços para embalar qualquer coisa, dispensando sacolas plásticas e de papel.

Até os japoneses se surpreendem. É só aprender a dobrar os lenços e fazer os nós corretamente, que dá para embalar o que gente quiser. A grande vantagem é que os lenços podem ser usados centenas de vezes.

Isao Yokoyama explica que o básico é aprender o nó. Veja no vídeo como fazer um nó que aguente o peso das compras e não abra facilmente. A partir deste nó básico ele ensina como fazer outros objetos, como uma bolsa, com alça curta ou longa; uma carteira para guardar moedas e até uma espécie de boné que protege o pescoço do sol.

Essa técnica japonesa também é ecológica porque elimina a necessidade de sacolas plásticas na hora das compras. Para ver o furoshiki aplicado na prática, o samurai comprou ingredientes para um jantar e uma garrafa de suco em um mercadinho de bairro. No caixa, ele mesmo embrulha tudo. Não precisa nem de embalagem para proteger a garrafa de suco, basta um lenço e algumas dobras e nós para fazer uma sacola de plástico economizada.

"Nós pedimos colaboração dos nossos clientes para que eles tragam bolsas ou sacolas para compras com o objetivo de reduzir o uso de sacola plástica. Para mim, seria uma grande satisfação ver cada vez mais pessoas seguindo o exemplo dele e usando o furoshiki no dia a dia."

Isao conta que aprendeu a técnica com a avó e há 10 anos não usa sacolas plásticas, a não ser para enrolar peixe e outros produtos molhados.

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Espírito Santo terá primeiro bairro sustentável

Será construído um bairro solar no Espírito Santo. O projeto de quatro mil casas e 240 apartamentos em um conjunto habitacional com 15 prédios será implantado no município da Serra, na Grande Vitória. Em abril duas mil casas já devem ser entregues.

A promessa de entregar metade das casas já em abril tem condições de ser cumprida, pois de acordo com a Secretaria de Desenvolvimento do estado alguns passos, como por exemplo, a instalação de painéis solares para aquecimento de água que possibilitam a substituição dos chuveiros elétricos, já foram dados.

Segundo o diretor geral da agência de serviços públicos de energia do Espírito Santo, Luiz Fernando Schettino, o chuveiro é responsável por 10% do consumo nacional de energia elétrica. "Além da economia que esses painéis vão proporcionar, principalmente nos horários de pico, essa energia poderá ser utilizada em outras coisas", afirma.

Para incentivar o uso racional e seguro da energia elétrica, a EDP Escelsa, uma das maiores distribuidoras de energia elétrica do Espírito Santo, investirá R$ 25,3 milhões em ações, sendo que 15% desse total serão usados no desenvolvimento do condomínio e do bairro solar.

O projeto será lançado apenas em dois barros, na Serra e em Cariacica, porém Schettino afirma que há pretensão da ideia ser implementada no interior do estado capixaba e outros projetos pilotos devem ser testados em bairros carentes.

A escolha dos bairros foi feita com base em estudos e cadastros que levou em conta a renda familiar e a capacidade das casas em suportarem os materiais. Com informações do G1.

Redação CicloVivo

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Diretor global da Ford aposta na venda de carros verdes

Carros híbridos ou 100% movidos a bateria parecem ainda estar longe do mercado de massa. Mas na opinião de John Viera, diretor global de Sustentabilidade e Meio Ambiente da Ford, isso é apenas uma questão de tempo

John Viera, diretor global de Sustentabilidade e Meio Ambiente da Ford, admite que os carros verdes não vão liderar as vendas de veículos novos tão cedo, mas afirma que representarão uma parcela significativa. “Até 2020, entre 10% e 20% dos veículos novos vendidos pela Ford serão híbridos ou elétricos. Atualmente, esse porcentual é de 2%”, afirmou.



O executivo aposta que os preços vão cair. Basicamente por dois motivos: o desenvolvimento de novas tecnologias e a alta do preço do petróleo, que irá continuar. Viera também acredita que o modelo de produção de etanol no Brasil serve como referência para o mundo todo e pode ser exportado, já que é uma importante alternativa aos combustíveis fósseis.

Pergunta: Os carros híbridos e elétricos ainda representam uma parcela muito pequena do mercado. Qual a perspectiva para o futuro?
John Viera: Acreditamos que nos próximos 20 anos deixaremos gradativamente para trás os veículos movidos a diesel e gasolina devido ao preço do petróleo, que vai continuar subindo. Além disso, tem a questão ambiental, que a cada ano se torna mais severa. Até 2020, entre 10% e 25% dos veículos novos vendidos pela Ford serão híbridos ou elétricos. Atualmente, esse porcentual é de 2%. Os números do mercado em geral são muito próximos dos nossos.



Pergunta: Até lá esses carros terão preços competitivos em relação aos movidos a gasolina, diesel ou etanol?
Viera: Hoje, em média, os veículos híbridos custam entre 10% e 15% a mais que os tradicionais. Já os elétricos custam bem mais caro, entre 75% e 100% a mais. Os elétricos custam muito, sim, mas precisamos introduzi-los no mercado agora para, com o tempo, ir aperfeiçoando a sua tecnologia e, assim, reduzir seu custo.



Pergunta: Os preços devem recuar quanto até 2020?

Viera: A diferença entre os carros híbridos e os tradicionais deve ficar em menos de 10%. Com relação aos elétricos não sei dizer. Mas com certeza os preços também vão recuar. Além disso, essa diferença tende a diminuir porque os carros movidos a derivados de petróleo ficarão mais caros, já que as novas normas de emissões, cada vez mais exigentes, fazem com que sejam necessários investimentos tecnológicos custosos também nesses modelos.


Pergunta: Mas o consumidor estará disposto a pagar mais por esses carros?
Viera: Como o preço do petróleo continuará subindo, o consumidor estará mais disposto a fazer a conta do custo-benefício. Ele vai perceber que, em muitos casos, é vantajoso comprar um carro mais caro para ter um custo de consumo de combustível menor ao longo do tempo.



Pergunta: O senhor acredita que em dez anos teremos infraestrutura suficiente para abastecer esses veículos com energia elétrica?
Viera: Acho que sim. Essa questão é muito debatida hoje em países da Europa, nos Estados Unidos, na China e em vários outros lugares. Mas mesmo que entre 10% e 25% dos carros novos sejam elétricos, ainda serão poucos comparados à frota total, que inclui todos os veículos em circulação. Por isso não acredito que as empresas de energia elétrica terão dificuldade em fornecer energia suficiente para recarregá-los. Não acredito que isso será um problema.



Pergunta: O plano da Ford é concentrar a produção desses veículos nos Estados Unidos?
Viera: Com relação aos carros híbridos, acredito que eles podem ser produzidos em qualquer lugar do mundo, porque eles foram desenvolvidos com base em modelos já existentes e em plataformas globais. Por isso, esses modelos híbridos podem ser produzidos na mesma linha de montagem que a versão a gasolina, permitindo muita flexibilidade de ajustar a produção conforme a demanda. Não há nenhum impedimento técnico dessa produção conjunta. Se houver demanda por veículos híbridos no Brasil, por exemplo, eles poderão ser produzidos aqui também. Com relação aos carros elétricos, não tenho certeza se eles poderão ser produzidos em qualquer lugar. Em 2012 estaremos fabricando esses veículos nos Estados Unidos e na Europa. Em dez anos, com certeza também estaremos produzindo-os na China, porque a China terá uma grande demanda por carros elétricos.



Silvana Mautone

veiculos@opovo.com.br

AGÊNCIA ESTADO

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Bike Não Suja Tanto

Ação para estimular o uso das bicicletas feita por um grupo de amigos chamado "A Mudança".

A menssagem é: Tente ir de bike, pra aula, pro mercado, pra praia ou pro trabalho. Além de não sujar tanto, é bem mais bacana.

Coca-Cola quer produzir garrafa com origem 100% vegetal


A Coca-Cola anuncia parceria com três empresas-líderes em biotecnologia para acelerar o desenvolvimento de embalagens PlantBottle feitas com origem 100% vegetal. Desde o lançamento da garrafa em 2009, a empresa já distribuiu mais de dez bilhões unidades em 20 países.

A iniciativa faz parte de um conjunto de ações sustentáveis da empresa, que monitora a aplicação destes materiais e demais recursos naturais e investe constantemente no desenvolvimento de embalagens inovadoras, como Bottle-to-Bottle e Crystal eco.

Os acordos com a Virent, Gevo e Avantium – especialistas no desenvolvimento de alternativas baseadas em plantas para materiais tradicionalmente feitos de combustíveis fósseis e outros recursos não-renováveis – foram assinados após uma pesquisa de dois anos, realizada pela equipe de Pesquisas e Desenvolvimento e do conselho técnico da The Coca-Cola Company.

“Embora a tecnologia para criar materiais biológicos renováveis em laboratório tenha estado disponível há anos, acreditamos que estas são empresas que detêm tecnologias com alto potencial para criá-los em escala comercial global dentro dos próximos anos”, disse Rick Frazier, vice-presidente de Suprimento de Produtos Comerciais da Coca-Cola. “Este é um significativo investimento da área de Pesquisas e Desenvolvimento em inovação em embalagens e é o próximo passo na direção da nossa visão de criar todas as nossas embalagens plásticas a partir de materiais de plantas obtidos responsavelmente.”

Segundo o Presidente da Virent, Lee Edwards “Nossa tecnologia patenteada apresenta química catalítica para converter açúcares de plantas em um leque de produtos idênticos àqueles feitos de petróleo, inclusive bioparaxileno – componente-chave para a fabricação de embalagens PET feitas 100% a partir de plantas, que apresentam a mesma alta qualidade e capacidade de reciclagem dos materiais usados hoje, com o benefício adicional de ser feito de uma ampla variedade de materiais renováveis”.

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Artistas se unem contra construção de Belo Monte

Foi divulgado nesta quarta-feira (16) um viral feito por artistas ativistas contra a construção da usina hidrelétrica de Belo Monte. A ação foi organizada pelo Movimento Gota D’Água, que tem como objetivo transformar indignação em ação.

A campanha argumenta que a usina hidrelétrica será a terceira maior do mundo, porém, ela irá operar com apenas 1/3 de sua capacidade durante oito meses do ano pois o local sofre com secas constantes. A obra não justificaria o investimento de R$ 30 bilhões.

Além disso, os artistas questionam o impacto ambiental na Floresta Amazônica - a usina alagaria cerca de 640 km2 da floresta. Outro problema seria a desapropriação de terras indígenas e deslocamento da população ribeirinha. Como alternativas a campanha sugere a utilização de energia eólica e solar. O filme destaca que a energia hidrelétrica não é uma fonte de energia limpa. Os artistas também fazem um apelo para a presidente Dilma Rousseff para que ela pare com as obras e pense nas futuras gerações.

A campanha discute o planejamento energético do país e a polêmica da construção deste tipo de usinas pelo PAC. O braço técnico desta campanha é formado por especialistas ligados a duas organizações de reconhecida importância para a causa: "Movimento Xingu Vivo Para Sempre" e o "Movimento Humanos Direitos".

Segundo o site do movimento, a missão do “Gota D’Água” é comover a população para causas socioambientais utilizando as ferramentas da comunicação em multiplataforma – “Nossa proposta é usar estas inovações para seduzir e mobilizar a sociedade para causas socioambientais.” Para assinar a petição contra a obra acesse o site: www.movimentogotadagua.com.br.

As celebridades participantes são: Ary Fontoura, Bruno Mazzeo, Carol Castro, Ingrid Guimarães, Isis Valverde, Juliana Paes, Cissa Guimarães, Cláudia Ohana, Dira Paes, Letícia Sabattela, Maitê Proença, Malvino Salvador, Elizângela Vergueiro, Eriberto Leão, Guilhermina Guinle, Marcos Palmeira, Murilo Benício, Nathália Dill e Sérgio Marone.

Confira a campanha:

sábado, 12 de novembro de 2011

Paulínia, a sede do SWU Music and Arts Festival

A cidade paulista de Paulínia foi escolhida como sede do SWU Music and Arts Festival - que será realizado no Parque Brasil 500 - em função do compromisso do município de transformar a área do Festival no primeiro Distrito de Sustentabilidade, Tecnologia e Entretenimento do País.

Com 1,7 milhão de m2, o distrito será um piloto para implementação das melhores práticas de sustentabilidade e urbanismo: contará com captação de energia solar; sistema de refrigeração com tecnologia baseada em água (redução do uso de ar-condicionado); sistema de vácuo para coleta de lixo nas áreas de lazer e cultura; processos de construção e operação de edifícios certificados nível platinum do Green Building Council – LEED Neighborhood Development; redução no consumo de água com uso de grey water/água reciclada; uso extensivo de ciclovias e Rapid Bus Transit (BRT), conectado ao sistema de transporte já existente na cidade; ampliação das áreas verdes e criação de “trilhas” para bicicletas. De acordo com o plano, os primeiros investimentos acontecem já nos próximos 12 meses.

“A proposta do SWU vem ao encontro do projeto de desenvolvimento de Paulínia, que tem investido fortemente na cultura e na indústria criativa, em especial na produção cinematográfica, reduzindo a dependência econômica do pólo petroquímico. Ao sediar o SWU, a cidade não só consolida essa nova vocação cultural como assume publicamente o compromisso de implementar um modelo de desenvolvimento sustentável que possa servir de exemplo para outras cidades”, diz Emerson Pereira Alves, Secretário de Cultura de Paulínia.

Paulínia tem 140 km2, 82 mil habitantes e é a 13ª cidade no ranking dos municípios paulistas pelo IDH (Índice de Desenvolvimento Humano – classificação adotada pela ONU para medir qualidade de vida). Com 944 mil m2 de parques e bosques, é um dos mais ativos pólos culturais do país (de cada três filmes feitos no Brasil, um é de Paulínia; a cidade conta com um Teatro Municipal que recebe mais de 160 mil pessoas por ano). O município fica a apenas 18 km de Campinas, cuja região metropolitana tem o quarto maior pólo hoteleiro do sudeste brasileiro. Paulínia detém ainda o título de melhor serviço de Saúde da Região Metropolitana de Campinas, de acordo com o IQS (Índice de Qualidade em Saúde) 2010 – elaborado pela Prefeitura Municipal de Campinas em parceria com o Sindicato dos Médicos de Campinas.

domingo, 6 de novembro de 2011

15 dicas práticas para ajudar o planeta

Ser “verde" não precisa ser uma tarefa difícil, nem significar mudanças drásticas na sua vida. Coisas simples podem fazer a diferença. O CicloVivo separou uma lista com mudanças que podem ser aplicadas à rotina sem muito esforço.

- Troque suas lâmpadas comuns por uma fluorescente. Se cada família substituir uma lâmpada regular por uma lâmpada fluorescente compacta, a redução da poluição seria equivalente à remoção de um milhão de carros das estradas. Caso não goste da cor da luz, use em closets, lavanderias e outros lugares onde não o incomode tanto.

- Ao desligar o computador em vez de deixá-lo em modo de suspensão, você pode economizar de 40 watts-hora por dia. Se não quiser esperar seu computador iniciar, configure-o para ligar automaticamente alguns minutos antes de começar a trabalhar.

- Não pré-aqueça o forno, a menos que você esteja fazendo pão ou bolos. Ligue-o somente quando colocar o prato dentro. Ao verificar seu alimento, olhe através da janela do forno ao invés de abrir a porta.

- Recicle o vidro. Vidro reciclado reduz a poluição do ar em 20% e a poluição da água em 50%. Se não for reciclado, pode demorar um milhão de anos para se decompor no meio ambiente.

- Use fraldas de tecido. Até o momento em que uma criança é treinada a ir ao banheiro, ela usa entre cinco e oito mil fraldas, somando milhões de toneladas de resíduos em aterros sanitários a cada ano. Ao utilizar uma fralda de pano ou outro modelo mais ecológico, o impacto será muito mais suave para o planeta.

- Use varal para secar suas roupas. Ao utilizar o varal, suas roupas vão manter a cor e a forma e irão durar muito mais tempo. Além disso você economiza dinheiro ao economizar energia e ajuda o meio ambiente.

- Evite fazer refeições a base de carne, isso ajuda o planeta e sua dieta. Por exemplo: são necessários mais de nove mil litros de água para produzir meio quilo de carne bovina. Além disso, poupa-se algumas árvores. Para cada hamburger originado de animais criados em terras da floresta, cerca de 55 m2 foram destruídos.

- Tome banhos mais curtos. A cada dois minutos que você diminui no banho podem ser economizados mais de 37 litros de água.

- Lembre-se da quantidade de poluição gerada para trazer o alimento da fazenda para sua mesa. Sempre que possível, compre de agricultores locais ou mercados de agricultores, apoiando a economia local e reduzindo a quantidade de gases do efeito estufa emitidos quando os produtos são transportados por caminhão.

- Considere a compra de itens de uma loja de segunda mão. Brinquedos, bicicletas, patins, podem ser encontrados em lojas deste tipo. Muitas vezes esses itens são vendidos em excelentes condições, uma vez que são usados ​​por um período curto de tempo.

- Se tiver jardim, regue suas plantas ou gramado no início da manhã antes que qualquer umidade seja perdida por evaporação. Se tiver alguma erva daninha, trate-a com vinagre.

- Sempre desligue as lâmpadas incandescentes quando sair de uma sala. As lâmpadas fluorescentes são mais afetadas pelo número de vezes que é ligada e desligada, então desligue quando sair de uma sala por 15 minutos ou mais. Deste modo, a energia da lâmpada em si é economizada, e os custos de resfriamento também.

- Veja com seu empregador se você pode trabalhar em casa uma parte da semana. Deste modo economiza-se dinheiro, gasolina e diminui o número de carros nas ruas contribuindo com o trânsito de sua cidade.

- Lava rápido de carros profissional geralmente são mais eficientes no consumo de água. Caso prefira lavar em casa utilize panos úmidos e um balde d’água.

- Antes de jogar algum item fora, pense se alguém está precisando dele. Doe para uma organização de caridade ou ofereça em um site projetado para conectar pessoas e coisas. Com informações do 50 Ways to Help.

domingo, 30 de outubro de 2011

Lixo: todos produzem, todos cuidam


Eis mais um grande desafio! A Política Nacional de Resíduos Sólidos, já em vigor, estabelece a responsabilidade de todos por tudo que consumimos e descartamos. Isso quer dizer que as empresas terão de fabricar produtos que deixem menos resíduos e que sejam mais recicláveis. O consumidor está proibido de queimar lixo a céu aberto ou jogá-lo em ruas, praias e rios. E, no caso de alguns produtos, terá que devolvê-lo ao fabricante, para que este os recicle
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Afonso Capelas Jr. - - Edição: Mônica Nunes
Planeta Sustentável - Junho de 2011*

Agora somos todos responsáveis pelo descarte de resíduos no país. Tanto quem produz, como quem consome. Por isso, é cada vez mais vital que estejamos bem informados, não só sobre detalhes da nova lei, como, também, sobre como descartar qualquer produto, de forma correta. E mais: com a consciência de que é preciso consumir cada vez menos.
- Computadores e outros eletrônicos encostados em casa podem ser doados a empresas e projetos que recuperam e doam esses equipamentos para escolas. Material sem recuperação segue para a reciclagem.

- Lâmpadas fluorescentes contêm mercúrio, um metal pesado, e por isso devem ser enviadas para reciclagem específica. As incandescentes, halógenas e de sódio de baixa pressão podem ser recicladas normalmente, mesmo quebradas.
NÃO RECICLÁVEIS
Você sabe que alguns materiais e produtos não podem ser reciclados de jeito nenhum? Neste caso, o único destino possível é o aterro sanitário ou o lixão.” Mas claro que tudo depende do local onde você mora. Há lugares no Brasil que pouco reciclam e outros nos quais a coleta está bem avançada. Portanto, informe-se com a prefeitura e as cooperativas sobre as possibilidades de sua região e separe o lixo de acordo com essa orientação”, explica Patrícia Blauth, da ONG Menos Lixo. Se tiver disposição, que tal ampliar essas possibilidades e iniciar uma campanha de conscientização em seu bairro ou na sua cidade? Abaixo, indicamos o que geralmente não dá para reciclar:
PAPÉIS
- papéis com muita cola, como adesivos tipo “post-it”, etiquetas, fitas crepe e “durex”. A consultora da Menos Lixo explica: “Um envelope com etiqueta e selo é aceito; embora a dica educativa a ser dada é pela simplificação: envelopes sem janela de celofane”;
- papel carbono, celofane e manteiga;
- guardanapos, papel toalha e papeis higiênicos usados;
- papéis metalizados, parafinados e plastificados;
- fotografias;
- recibos de cartão de crédito e débito. Por isso, é mais legal recusar a sua cópia.
PLÁSTICOS
- filmes plásticos que embalam objetos e alimentos, limpos ou usados;
- cabos de panela;
- isopor, mas algumas cooperativas aceitam o de embalagens de eletrodomésticos, apenas;
- teclados de computador;
- acrílicos;
- esponjas e espumas, como as usadas em travesseiros, colchões e almofadas;
- sacolas e sacos plásticos sujos, mas checar com prefeituras e cooperativos se os limpos podem ser reciclados.
VIDROS
- espelhos;
- cristais;
- vidros temperados;
- ampolas de medicamentos
- artigos feitos com fibra de vidro, que é usada na fabricação de cestos de lixo, baús de motos, barcos etc;
- lentes de óculos.

OUTROS
- cerâmicas, louças e porcelanas;
- tecidos naturais e sintéticos tipo TNT, Perfex e Tyvek;
- cotonetes, fraldas e absorventes, limpos ou usados;
- cortiças: painéis ou rolhas de bebidas;
- peças de couro como sapatos, cintos e bolsas, entre outros;
- peças de fibras vegetais como vime, palha, etc.
- blisters (cartelas de remédio) e remédios podem ser entregues em farmácias que promovem essa coleta;
- pilhas e baterias devem ser descartadas em pontos de coleta especializados
- seringas, algodões e gazes usados.

PLÁSTICO NO MAR
Um dos grandes problemas das sacolas plásticas no mundo é que cerca de 0,5 % delas acaba em rios, lagos e oceanos. Parece pouco, mas são quase 90 milhões de sacolinhas ao ano que chegam aos mares do mundo, muitas vezes em forma de fragmentos. Além de formar uma fina camada de lixo plástico na água, são ingeridos por animais marinhos, que acabam morrendo.

A viagem foi relatada por ela, quase diariamente, em um mapa que destacamos em reportagem publicada aqui no site. Compreenda a influência das correntes oceânicas e da temperatura sobre a trajetória desses resíduos com o infográfico animado A viagem do lixo, criado pela revista National Geographic Brasil com base na experiência de Liana, que também está relatada na reportagem Mar Plastificado.

Para saber mais, leia também: Por que reduzir as sacolas plásticas?, Excesso de sacolas plásticas causam grandes danos, Praga moderna e A saga da sacolinha rumo ao oceano.

- Na hora de ir às compras, leve sua própria sacola retornável, como as de pano ou de plástico durável. Ou use caixas de papelão; há supermercados que as oferecem de graça.

- Você tem sacolas retornáveis em excesso em casa? Deixe algumas no carro, na bolsa ou no trabalho. Assim, você não tem aquela "desculpa" de ter esquecido de levar sua ecobag.

- Sacolas biodegradáveis e oxibiodegradáveis são alternativas às de plástico comum. Prefira as primeiras, feitas à base de vegetais, como batata e mandioca, que podem ser descartadas com o lixo orgânico. As oxibiodegradáveis se fragmentam em pequenos pedaços, mas não há comprovação de que desapareçam totalmente do ambiente, e ainda podem contaminam o solo. (Para saber mais, leia também: O plástico ficou ecológico e O plástico oxibiodegradável é uma boa opção?)

- Leve sua própria caneca, squeeze ou garrafa térmica de casa para a escola, o trabalho... Assim, você ajuda a evitar que copos de plástico e garrafinhas PET se acumulem no local de trabalho.

sábado, 29 de outubro de 2011

24 dicas práticas para o uso consciente da água

Os estudos e pesquisas do PNUD – Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento apontam para o desperdício mundial, médio, de 1.500 km³ de água, anualmente. Essa água que “jogamos fora” poderia ser consumida com mais respeito e ainda ser muito bem reaproveitada para a produção de energia ou irrigação. Nos países em desenvolvimento, o estrago é ainda maior: 80% da água potável é tratada de forma incorreta.

Para o professor da Escola Politécnica da USP- Universidade de São Paulo, Racine Araújo, o primeiro passo para preservar a água é a conscientização e a educação de crianças, jovens e adultos. “A economia de água começa em casa e nas escolas. E tudo o que se pode fazer é tão simples e exige tão pouco esforço que qualquer um pode incluir em sua rotina”, garante.

Listamos, aqui, 24 ações super acessíveis para você começar já!

NO BANHEIRO
1. Vasos sanitários com caixa acoplada utilizam 6 litros de água/descarga, em vez dos mais de 20 litros das válvulas de parede convencionais. Modelos mais modernos trazem, ainda, um duplo botão para três e seis litros, que podem ser acionados de acordo com a necessidade. Se a urina for separada nas tubulações de esgoto, poderá ser reutilizada para a fertilização de solos, ou seja, será uma carga a menos de nutrientes a ser jogado nos rios;

2. Bacias sanitárias com válvulas gastam menos água, ou seja, a cada seis segundos com a válvula acionada, gasta-se, em média, de 10 a 14 litros de água. Quando a válvula está com defeito, o consumo pode aumentar para 30 litros;

3. Mantenha a válvula de descarga do vaso sanitário sempre regulada e não use o vaso como lixeira ou cinzeiro;

4. Se os 19 milhões de habitantes da Região Metropolitana de São Paulo diminuírem a descarga, pelo menos uma vez ao dia, serão economizados mais de 160 milhões de litros/dia, o que equivale ao abastecimento de uma cidade do porte de Santo André (São Paulo).

5. A ducha gasta três vezes mais do que o chuveiro comum. Considerando a abertura total do registro e um tempo de 15 minutos, um banho de ducha consome, em média, 243 litros de água. Se o for com o registro meio aberto, a economia é de 90 litros. Com o chuveiro elétrico, o consumo seria reduzido de 153 litros para 51 litros;

6. Se desligamos a ducha enquanto nos ensaboamos e reduzirmos o tempo para cinco minutos, o consumo cai para 81 litros;

7. Se, ao escovar os dentes, enxaguarmos a boca com a água do copo, economizamos 3 litros de água;

8. Cada cinco minutos com a torneira aberta gasta em torno de 25 litros, quantidade suficiente para que uma pessoa beba a quantidade de água necessária em 12 dias. Então, feche a torneira sempre, enquanto escova os dentes, faz a barba e lava o rosto. Assim, gastará apenas 2 litros, em média, então, economizará cerca de 23 litros/dia.

NA COZINHA
9. Antes de lavar a louça, panelas e talheres, remova bem os restos de comida de todas as peças e deixe-as de molho, se necessário. Ensaboe tudo, primeiro – mantendo a torneira fechada, claro! -, para depois, então, enxaguar de uma só vez;

10. Ao deixar a torneira meio-aberta, por 15 minutos, para lavar louça, gastamos em torno de 243 litros de água. Se você instalar um arejador na torneira da cozinha, nas mesmas condições, economizamos 105 litros de água.

11. Você sabia que, para lavar um copo é necessário gastar, pelo menos, dois copos de água? Que ironia! Quer dizer que, se tomamos um copo de água para matar a sede, desperdiçamos outros dois para mantê-lo limpo! Como tomamos água o dia todo – pelo menos é o que devemos fazer... - não é necessário lavar o copo toda vez que o usamos. Então, reserve-o para usar mais vezes;

NA LAVANDERIA
13. Não lave a roupa aos poucos, deixe-a acumular um pouco e lave tudo de uma vez, sempre lembrando de fechar a torneira enquanto esfrega e ensaboa as peças. Lembre-se: a torneira meio aberta por 15 minutos pode chegar a gastar 243 litros.

14. Roupas muito manchadas e sujas, podem ficar de molho. Depois, utilize esta água para lavar a lavanderia ou o quintal;

15. Só ligue a máquina de lavar roupa quando estiver cheia. Uma lavadora com capacidade para cinco quilos, em operação completa, gasta, em média, 135 litros;

TORNEIRAS
16. A boa manutenção é a melhor forma de evitar desperdícios. Ao mínimo sinal de vazamentos, procure assistência rápido;

17. Troque o “courinho” da torneira com freqüência. O gotejamento lento gasta em torno de 400 litros/mês. Já o rápido gasta, em média, mil litros/mês. Sabe aquele filete de água que escorre quando não fechamos a torneira direito? Gasta cerca de 6.500 litros/mês!!;

18. Mais um lembrete para você usar as torneiras com consciência! Uma torneira aberta gasta de 12 a 20 litros de água/minuto; se estiver pingando, são 46 litros/dia, ou seja, quantidade suficiente para matar a sede de uma pessoa por 20 dias. Se por descaso, a torneira fica aberta por 15 minutos com 1/4 de volta, o gasto é de 108 litros. Com 1/2 volta, 280 litros. Com uma volta completa, 380 litros de água são gastos;

19. A instalação de reguladores de vazão nas instalações hidráulicas podem reduzir o consumo de água em até 50%;

20. Um buraco de dois milímetros em qualquer encanamento desperdiça cerca de três caixas d’água de mil litros;
ÁREAS EXTERNAS E CARRO
21. Evite lavar calçadas, quintais e carros com freqüência. Se for inevitável, use balde e vassoura no lugar de mangueira ou vassoura hidráulica. Esta é uma das piores invenções, que prioriza apenas o conforto: gasta quase 280 litros de água em 15 minutos!;
22. Ao molhar plantas, use o regador: o gasto é bem menor do que se você usar mangueira. Mas, se tiver um jardim grande, opte pela mangueira com esguicho-revólver: é mais econômica. Quer ver? Dez minutos com a mangueira normal, gasta cerca de 186 litros de água; já com a que tem esguicho-revólver, a economia é de 96 litros;

23. Evite lavar o carro durante a estiagem, mas, se for muito necessário, prefira
usar balde e panos, nunca a mangueira. O gasto médio com mangueira é de 560 litros/30 minutos. Com balde e pano, você gasta 40, ou seja, a economia é de 520 litros;

24. Uma piscina de tamanho médio, exposta ao sol e ao vento, perde 3.785 litros de água/mês, por evaporação. Para você entender o tamanho do desperdício, basta dizer que essa quantidade supre as necessidades de água potável de uma família de quatro pessoas, por cerca de um ano e meio. Além disso, a piscina coberta diminui a perda de água por evaporação em até 90%. Precisa mais? Então, cubra sua piscina sempre que não estiver sendo usada. E, se você mora em condomínio, converse com o síndico sobre a importância dessa prática.

domingo, 23 de outubro de 2011

55,8% do PET é reciclado no Brasil, diz Censo


A Abipet – Associação Brasileira da Indústria do PET divulgou hoje o 7º Censo da Reciclagem do PET no Brasil, que registra 262 mil toneladas recicladas em 2010, o que equivale a 7,6% a mais do que o ano anterior e corresponde a 55,8% do total de PETs consumidas no país. A necessidade de se ampliar a educação ambiental e os pontos de coleta, para atender as diretrizes da Política Nacional de Resíduos Sólidos, foram destacadas pela associação, no encontro
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Sucena Shkrada Resk - Edição: Mônica Nunes
Planeta Sustentável - 23/08/2011

No ano passado, foram recicladas 262 mil toneladas de PET, segundo dados do 7º Censo da Reciclagem do PET no Brasil, divulgado hoje pela Abipet - Associação Brasileira da Indústria do PET*. Esse número corresponde a 7,6% a mais do que o ano anterior e cobre 55,8% das unidades consumidas no país. Os resultados, entretanto, devem ser vistos com cautela, segundo análise da própria instituição.

O gargalo a ser superado, nos próximos anos, diz respeito à indisponibilidade de mão-de-obra suficiente, à urgente implantação da coleta seletiva em todo o país e à disseminação da cultura da separação das embalagens na sociedade. A universalização é determinada pela PNRS - Política Nacional de Resíduos Sólidos até agosto de 2014. Hoje, apenas 17,8% dos municípios fazem coleta, de acordo com a PNSB - Pesquisa Nacional de Saneamento Básico 2008-2010, do IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.

O levantamento foi realizado com 409 empresas do setor, sendo a maior parte dos estados de:- São Paulo (178), - Santa Catarina (45), - Rio Grande do Sul (39) e - Rio de Janeiro (32). Segundo as organizações, o material reciclado é adquirido principalmente de catadores, que representam 47% do total dos fornecedores. A maior parte se transforma em produtos têxteis (38%); 19% em resinas insaturadas e alquídicas destinadas à base de tintas e para construção civil (revestimento de piscinas e banheiras, entre outras) e 17% em embalagens.

Auri Marçon, presidente da Abipet, afirmou que uma das iniciativas da entidade é a do LevPET*, em vigor desde novembro passado. O projeto resultou em um levantamento de uma lista de locais onde as pessoas podem entregar PETs no país. São cooperativas, PEVs - Pontos de Entrega Voluntária e postos de coleta em ONGs - Organizações Não-Governamentais.

Os dados são georreferenciados com o apoio da ferramenta do Google Maps. "Atualmente são mais de 2 mil pontos e funcionam como um alerta à sociedade, para poder participar". As informações são registradas no site do programa.

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Sul coreano desenvolve lixeira que incentiva crianças a reciclarem





Não é tarefa fácil ensinar os pequenos a serem responsáveis e conservarem o meio ambiente. O fato de as crianças de hoje serem os líderes de amanhã, inspirou o designer sul coreano YunJin Chang, a criar uma máquina de reciclagem especificamente para o público infantil.

A intenção é ensinar as crianças a reciclarem, e que esse ideal continue em todas as etapas de seu desenvolvimento. Assim é possível que as crianças construam uma consciência evolutiva da qual pode ser compartilhada com as comunidades agora, no futuro e até mesmo ser transmitido à geração seguinte.

Desenvolvido especialmente para crianças, a criação denominada RCV (Recycle Vending Machine) é uma lixeira que leva o hábito da reciclagem às crianças.

A lixeira “libera” doces vitaminados depois que o lixo é inserido, mas apenas se for um item reciclável, ou seja, não sairá doces se for inserida uma moeda ou um item impróprio.

Desta forma, as crianças serão automaticamente atraídas para o hábito da reciclagem, além de aprenderem a reconhecer o que é ou não reciclável.

Máquinas automáticas de reciclagem já têm sido introduzidas na América do Norte onde as pessoas recebem recompensas pelo ato de reciclar.

O lixo que jogado fora indevidamente é descartado em aterros, se tornando uma ameaça ao meio ambiente. Ao reciclar tudo oque é possível, podemos contribuir para reduzir a poluição em todo o planeta.

Redação CicloVivo

Recicle tudo o que puder Postado em 11/10/2011 às 09h00

Projeto incentiva criação de fazendas urbanas no alto dos prédios londrinos Projeto Food in the Sky visa aproximar a produção de alimentos do consumidor. Temperos são cultivados nos telhados dos prédios.

Edição do dia 12/10/2011

12/10/2011 14h29 - Atualizado em 12/10/2011 14h30

Com nome sugestivo, o projeto Food in the Sky - ou Comida no Céu em português - está deixando os telhados de Londres verdinhos e incentivando a criação de fazendas urbanas. A cidade, assim como São Paulo, é uma cidade tão grande e movimentada, que parece sobrar pouco espaço vazio, mas é errado pensar assim. Só nos telhados dos prédios, por exemplo, são mais de três milhões de metros quadrados não utilizados. Aos poucos, boas ideias estão ocupando esses ambientes sem vida.

O projeto Food in the Sky foi o primeiro a lançar a moda da agricultura urbana, um conceito inovador que aproxima a produção de alimentos do consumidor. Em um telhado, que estava às moscas há 45 anos, hoje são cultivados temperos que depois são vendidos no supermercado, logo em baixo.

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Do lado de fora, parece uma loja qualquer de uma rua movimentada de Londres. Mas é a fazenda urbana, onde o cliente pode colher o alimento que quer consumir, direto da horta. De brinde, ainda recebe dicas de como plantar nas áreas cimentadas da cidade.

Outro exemplo, um prédio de três andares foi aproveitado ao máximo. Além do cultivo de hortaliças, o terraço virou um criadouro de frangos. O cliente ainda pode escolher o próprio peixe em um tanque de tilápias. Paul Smyth, o dono da loja, diz que o objetivo é aumentar a produção e vender cerca de 1500 quilos de comida no próximo.

Uma empresa de design também se rendeu aos benefícios de ter uma área verde e produtiva no ambiente de trabalho. Os próprios funcionários cuidam das frutas e dos legumes, que viram lanches na cantina do prédio. Para Stuart Robertson, responsável pelo prédio, o contato com a natureza aumenta o bem-estar da equipe. Marina Willer, que trabalha há 12 anos na emoresa, concorda: “É uma forma de se relacionar, fazer amigos, é bom para todo mundo. Difícil encontrar defeitos em uma iniciativa assim: dar vida a espaços vazios, usando terra, sementes e boa vontade”.

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Dubai usa energia solar para iluminar parques

Em breve todos os parques em Dubai usarão luzes movidas a energia solar, em uma tentativa de reduzir o consumo de eletricidade e minimizar o consumo de recursos naturais.

"Todas as luzes em nossos parques serão solares. Nós já começamos a implementá-las e, gradualmente, irá abranger todos os parques. Esta é uma das nossas muitas iniciativas para o desenvolvimento sustentável", disse Hussain Nasser Lootah, diretor-geral do Município de Dubai ao Gulf News.

Lootah disse que as cidades do século 21 devem evoluir para centros de progresso, que servem como forças para o avanço nacional e global. Nenhuma entidade pode fazer isso sozinha, disse, mas terá indivíduos, empresas e todos os níveis de governo trabalhando juntos para alcançar essas metas. Os líderes do futuro têm a responsabilidade de fazer essa transição acontecer, acrescentou.

O município terminou o trabalho em um parque na zona de Al Sofouh que utiliza sistemas de iluminação solar. Construído em uma área de 1,55 hectares, o parque foi o primeiro a usar esta tecnologia em Dubai.

Lootah também destacou a visão e a estratégia para a cidade nos próximos anos, incluindo as áreas de foco e que iniciativas serão postas em prática para levar adiante uma estratégia sustentável.

O Plano Estratégico do Município visa aumentar a área verde per capita da cidade para 23,4m2. Ele também pretende aumentar a proporção de terras cultivadas em áreas urbanas públicas para 3,15% até o final de 2011.

“Dubai é uma das cidades mais bonitas e tem visto um grande desenvolvimento no passado. Isso tem dado uma boa qualidade de vida, mas houve efeitos colaterais deste desenvolvimento, como o aumento da produção per capita de lixo, o alto consumo de gasolina e alto consumo de eletricidade", disse ele.

"Precisamos garantir um desenvolvimento sustentável e adotar maneiras mais respeitadoras do meio ambiente, como reciclagem de água de esgoto para usá-la na irrigação" disse Lootah.

O município também está trabalhando para converter todos os seus carros oficiais de gasolina para gás. "Nós já convertemos cinco carros. Todos os nossos mil carros serão movidos a gás natural comprimido (CNG)," disse o diretor geral do município. Com informações do Gulf News.

Redação CicloVivo

sábado, 24 de setembro de 2011

6 alternativas de locomoção para o Dia Mundial sem Carro Postado em 20/09/2011 às 10h36


O Dia Mundial sem Carro é comemorado nesta quinta-feira (22). Além de ser uma data para a reflexão, também é um dia em que as pessoas têm a oportunidade de inovar e testar novas experiências de locomoção, deixando os carros na garagem.

As alternativas são diversas e podem variar de acordo com a cidade e a realidade urbana em que a pessoa está inserida. Mesmo assim, o CicloVivo separou seis dicas de meios de transporte que podem ser usados neste dia.

1. Bicicleta: A locomoção sobre duas rodas é totalmente positiva, pois é rápida, limpa e ainda proporciona benefícios à saúde de quem pedala. Em cidades pequenas as “magrelas” já fazem parte da rotina de transporte da maior parte dos moradores, mas nos centros urbanos ela ainda conquista seu espaço de maneira tímida. Mesmo com algumas dificuldades enfrentadas no caminho, vale à pena escolher a bicicleta, pois ela é garantia de pontualidade. Enquanto os motoristas ficam presos no trânsito os ciclistas seguem seu percurso sem dores de cabeça.

Dica: Utilize todos os equipamentos de segurança e opte por rotas alternativas, que não resultem no tráfego dentro das grandes avenidas.

2. Corrida ou caminhada: A quinta-feira (22) pode ser o dia marcado para um treino diferenciado: a corrida matutina no trajeto entre a casa e o trabalho. Aqueles que não estão acostumados a correr podem caminhar pelo mesmo percurso. A cada 30 minutos de corrida são queimadas 310 calorias, a caminhada rápida também tem resultados muito positivos para o corpo, queimando 276 calorias. Além disso, essa é uma oportunidade para se distrair, ouvindo uma música ou simplesmente viajando nos pensamentos.

3. Patins e Skate: Os amantes dos esportes radicais podem aproveitar a adrenalina se locomovendo de maneira sustentável pela cidade. As pequenas rodinhas são capazes de percorrer longas distâncias, mas é essencial atentar à segurança. Portanto, a opção pelas rotas alternativas e o uso dos equipamentos de seguranças também são muito importante.

4. Transporte Coletivo: Quem anda todos os dias de carro pela cidade quase não cogita a ideia de andar de ônibus, trens ou metrôs. No entanto, em muitos casos essas opções podem ser mais eficientes que os automóveis. Em São Paulo, por exemplo, parte das grandes avenidas possui corredores de ônibus que fazem com que os trajetos sejam percorridos com maior rapidez quando a pessoa está embarcada em um coletivo. Os metrôs e trens também são eficientes para quem precisa se locomover com pontualidade. Além disso, não existe preocupação com a busca por vagas nas ruas ou despesas com estacionamentos.

5. Carona: Em alguns casos as alternativas apresentadas anteriormente podem não ser eficientes para quem percorre caminhos pouco acessíveis ao transporte público ou grandes distâncias. Para quem se encaixa nesta situação, uma saída é oferecer carona aos seus vizinhos, familiares ou colegas de trabalho. Isso reduz a quantidade de carros nas ruas e ainda possibilita maior interação entre os amigos.

6. Home Office: Aos sedentários de plantão, que não gostam dos esportes e já sentem a fadiga somente em pensar no uso do transporte público, a sugestão é optarem pelo Home Office. Ao invés de se deslocar até o escritório ou empresa a pessoa pode simplesmente trabalhar no conforto de sua casa, aproveitando um dia sem o stress causado pelo trânsito. Quem sabe a alternativa não passe a fazer parte da rotina?

Por Thaís Teisen - Redação CicloVivo

Barcelona usa sistema subterrâneo para descartar lixo O sistema acaba com a sujeira nas ruas, com as latas de lixo e, principalmente, com a coleta - método que custa caro e polui o meio ambiente.

O Jornal Nacional está apresentando desde segunda-feira uma série de reportagens especiais sobre as soluções encontradas por muitas cidades para reaproveitar o lixo. Na última reportagem sobre o assunto, o correspondente Marcos Losekann mostra como alguns lugares da Europa revolucionaram a maneira de transportar o que é jogado nas lixeiras.

Lixo amontoado, jogado no chão e espalhado pelas ruas. Não, essa não é a realidade de pelo menos 50 cidades européias que já descobriram um jeito de varrer o lixo para debaixo da terra - tudo de forma ecologicamente correta. Em vez de latas, que dependem de coleta periódica, bocas de lixo. Através das escotilhas, os cidadãos jogam os sacos. A partir daí, começa um show de tecnologia.

Todas as bocas de lixo são conectadas a um gigantesco sistema de tubulação enterrado a, pelo menos, cinco metros da superfície. Trata-se de um grande sugador, que aspira o lixo de hora em hora, dia e noite, o ano inteiro.

Os sacos chegam a ''viajar'' a 70 quilômetros por hora embaixo da terra. O destino final é um centro de coleta, geralmente instalado na periferia da cidade. O lixo entra diretamente em um container, que depois de cheio é transportado para uma usina de triagem, ainda mais afastada da cidade. Plásticos, latas e papel são reciclados. O lixo orgânico vira combustível para mover turbinas que produzem eletricidade.

A ideia nasceu na Vila Olímpica de Barcelona, construída especialmente para os Jogos de 1992. Parecia impossível unir lixo com limpeza e higiene. Mas deu tão certo que virou exemplo para a cidade inteira. O sistema acaba com a sujeira nas ruas, com as latas de lixo e, principalmente, com a coleta - um método que geralmente custa caro e polui o meio ambiente. Pelo menos 160 caminhões de lixo deixaram de circular diariamente pelas ruas da cidade.

Um barbeiro, que sempre viveu em Barcelona, é um dos maiores defensores do sistema.
“Não tem mau cheiro, não tem o barulho insuportável dos caminhões de lixo, é tudo limpinho”, ele observa. “É uma questão de inteligência e conscientização”.

Nos últimos 18 anos, a prefeitura de Barcelona vem investindo sistematicamente na instalação dos tubos.

“É como o fornecimento de água, gás ou energia elétrica. A tubulação é enterrada embaixo do pavimento das ruas”, explica o representante da companhia que criou o sistema. E o custo com o tempo se dilui e acaba sendo igual ou até menor do que o método tradicional de coleta.

Em Barcelona, os prédios de apartamentos construídos nas últimas duas décadas já têm o sistema instalado internamente. Os moradores nem precisam mais descer com os sacos até a rua: 70% do lixo na capital da Catalunha já são recolhidos assim. E, em cinco anos, Barcelona inteira não terá mais nenhum caminhão de coleta de lixo circulando pela cidade. Solução subterrânea que ninguém vê, mas com vantagens que, com certeza, todo mundo sente.

Edição do dia 08/05/2010

08/05/2010 20h39 - Atualizado em 08/05/2010 22h45

domingo, 18 de setembro de 2011

Conheça as empresas mais verdes do país


A primeira edição do Prêmio Época Empresa Verde, uma parceira da revista Época com a consultoria PricewaterhouseCoopers (PwC), destacou as 20 companhias mais avançadas do país no sentido de incorporar a preocupação com o meio ambiente ao dia a dia dos negócios. Uma das revelações do levantamento é que a ação mais citada pelas empresas para reduzir seu impacto ambiental é na área de energia. Das pesquisadas, 88% dizem que fizeram investimentos para aumentar sua eficiência energética. Além disso, 74% afirmam ter metas para reduzir seu impacto na biodiversidade. O melhor indicador é que essas companhias, em geral, enxergam os atuais desafios ambientais como uma oportunidade de negócio, e não como uma ameaça. Ao todo, 84% delas dizem que criaram processos com efeito ambiental positivo.

Das 20 que levaram destaque, quatro receberam os prêmios especiais: a Akzo Nobel Tintas Decorativas – premiada como Empresa Verde na categoria Indústria, a Coelce – eleita Empresa Verde em Serviços, a Itambé – Melhor Empresa para o Clima na categoria Indústria, e o Itaú-Unibanco – apontado como Melhor Empresa para o Clima em Serviços. “As empresas estão cada vez mais engajadas na busca de soluções para os problemas socioambientais”, afirma Rachel Biderman, consultora sênior do World Resources Institute no Brasil e uma das conselheiras do prêmio. “Elas entenderam que é uma oportunidade para novos negócios.”

O Prêmio Época Empresa Verde é uma evolução do Prêmio Época de Mudanças Climáticas, criado com a PwC em 2008. Entre 2008 e 2010, a pesquisa apontou as companhias com o melhor controle de suas emissões de gases do efeito estufa e o melhor plano para reduzi-las. Em 2011, passou a avaliar a estratégia ambiental das empresas de uma forma mais ampla – analisando, além das ações voltadas para as mudanças climáticas, questões como impacto na biodiversidade, uso de matérias-primas renováveis, consumo consciente da água, destinação dos resíduos, eficiência energética e inovação no desenvolvimento de processos e produtos. Neste ano, 120 companhias se inscreveram na premiação.

As 20 vencedoras:

Akzo Nobel Tintas Decorativas
Algar Telecom
Ambev
Andrade Gutierrez
ArcelorMitall
Bradesco
Bunge
Caixa
Cnec WorleyParsons
Coelce
EDP
HP
HSBC
Irani
Itambé
Itaú Unibanco
Natura
Santander
Telefonica
Vale

Saiba como fazer uma horta caseira reutilizando garrafa PET

Com a facilidade das compras em supermercados e feiras livres, deixou-se de se cultivar hortaliças e temperos dentro de casa. Para voltar às origens e descobrir o prazer que este hobby pode nos proporcionar o CicloVivo, com informações do Engenheiro Agrônomo, Juscelino Nobuo Shiraki, dá a dica de como se construir uma horta caseira suspensa, reutilizando garrafas PET.

A ideia é reaproveitar materiais que iriam para o lixo para cultivar suas próprias hortaliças. Além disso, a horta caseira é decorativa e deixar um aroma agradável no ambiente. O espaço pode ser pequeno, mas precisa ser ensolarado. Você pode aproveitar pequenos espaços em casa, como quintais ou varandas. É importante escolher as espécies certas para o espaço disponível em sua casa.

Material

- Tesoura; Alicate; Arame;
- Garrafa PET; Isopor; Manta Benji;
- Terra preparada; Hortaliças.

Métodos

Com auxílio da tesoura, faça furos grandes em cada uma das saliências do fundo da garrafa. Em seguida, corte uma janela na lateral do recipiente na parte intermediária. Para preparar o substrato que fica no fundo, vários materiais podem ser utilizados como, por exemplo, argila expandida e pedra britada, mas como a sugestão é um vaso suspenso, a escolha do material é importante. Neste caso usaremos isopor para ficar mais leve.

Cubra o fundo da garrafa com pedaços de isopor; em seguida corte em círculo a manta de drenagem e coloque sobre o isopor cobrindo-o totalmente. O círculo deve ter o diâmetro um pouco maior que o diâmetro da garrafa.

Em um recipiente separado, prepare a terra. Para este tipo de plantio ela deve ser composta por 50% de terra comum e 50% de terra preta. Preencha a garrafa PET até a metade com o preparado. Coloque sua hortaliça e ajeite bem, a seguir, adicione mais um pouco. Para que o solo fique firme, dê uma leva batidinha sob a mesa; este movimento fará a terra se assentar. Complete com mais um punhado até ficar um dedo abaixo da altura da ‘janela’. Este espaço é importante para que a água não transborde quando a hortaliça for regada. Para finalizar, faça um gancho com o arame e amarre-o no gargalo da garrafa. Confira o vídeo.

sábado, 10 de setembro de 2011

Gisele Bündchen prepara Desafio pelas Florestas

A modelo Gisele Bündchen, em parceria com o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma), preparou uma mobilização mundial em apoio às florestas e conta com o apoio do maior número de pessoas para espalhar essa causa pela Internet. Nesta segunda-feira, Dia Mundial da Amazônia, Gisele colocou no Youtube um vídeo gravado em meio à imensidão da floresta Amazônica. Em pouco mais de um minuto, ela convida o mundo a lutar pelas florestas. Confira.

domingo, 4 de setembro de 2011

O que fazer com 600 mil toneladas de chumbo?

Esta é a pergunta que vive martelando na cabeça do químico Júlio Carlos Afonso, professor da UFRJ. Explica-se: com o fim do sinal analógico no Brasil com data marcada para 2016, nada menos do que 150 milhões de televisores com tubos de imagem deverão ser aposentados em todo o território nacional. Como cada aparelho de TV possui até 4 quilos de chumbo - um elemento altamente nocivo à saúde humana -, serão 600 mil toneladas do metal despejados no meio ambiente. O drama é que as indústrias de reciclagem de eletroeletrônicos ainda são extremamente incipientes no Brasil.

- Eu não encontro uma resposta para o que fazer com este rejeito. Aterro sanitário e lixão não são a destinação adequada - alertou Afonso, em seminário realizado nesta quarta-feira na universidade. - Um bom começo seria a sociedade frear um pouco o consumo exacerbado de eletrônicos.



http://oglobo.globo.com/blogs/blogverde/posts/2011/08/10/o-que-fazer-com-600-mil-toneladas-de-chumbo-397823.asp

sábado, 3 de setembro de 2011

Flutuador encontra muito lixo e entulhos nas águas do Rio Tietê

O Flutuador, equipamento desenvolvido para medir a poluição dos rios, vai percorrer 555 quilômetros, o mesmo percurso que foi feito há dois anos. Os resultados dos índices de oxigênio na água do Rio Tietê são preocupantes.

sábado, 27 de agosto de 2011

Belo Monte é a maior e mais polêmica obra em andamento no país

A hidrelétrica será construída entre as cidades de Altamira e Vitória do Xingu, terá duas barragens e dois reservatórios. Populações ribeirinhas, índios e agricultores temem o futuro na região.

sábado, 20 de agosto de 2011

Israelense cria bicicleta de plástico reclicado

O estudante de arte e design israelense Dror Peleg resolveu inovar: criou uma bicicleta utilizando plástico reciclado. Batizada de “Frii”, a bicicleta foi projetada para adultos. O baixo custo de produção é um aspecto positivo: a tecnologia de produção se torna mais acessível, possibilitando às indústrias locais a sua fabricação. Inteiramente feita de plástico reciclado – com exceção dos pneus – , a “Frii” ainda não está sendo comercializada.

Para garantir a resistência da bicicleta sustentável, Dror Peleg fez uso da tecnologia de material injetável: uma armação de plástico é colocada em um molde e depois preenchida com o material reciclado. As rodas têm aro de 20 polegadas e garfo curto, o que as torna mais resistentes. O selim é moldável ao peso do ciclista. A bicicleta "Frii" não conta com um sistema de freios tradicional. Para frear, são utilizados os pedais.
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domingo, 7 de agosto de 2011

"Cada garrafa tem uma história" Coca-Cola: Tião

"Cada garrafa tem uma história" conta a história de Tião Santos (líder do movimento de catadores de materiais recicláveis e parceiro do programa "Reciclou, Ganhou")
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A Melhor Pegada Ecológica

Como um designer gaúcho está transformando adolescentes pobres em uma turma de empreendedores verdes do setor de sapatos
Teresa Perosa
Divulgação

O designer Mário Pereira, de 39 anos, queria ser voluntário em um projeto social para melhorar a vida das pessoas de sua cidade, Novo Hamburgo, a 45 quilômetros de Porto Alegre. Em 2000, Pereira fez como a maioria de nós quando quer ser solidária: começou a arrecadar brinquedos e roupas para doar em ocasiões especiais, como o Dia das Crianças e o Natal. Quem ganhava os brinquedos eram crianças da Vila Getúlio Vargas, um bairro da periferia de Novo Hamburgo.

As doações evoluíram. Incorporaram a distribuição mensal de um sopão para pessoas da comunidade e aulas de futebol para a criançada. Mas Pereira e um grupo de amigos envolvido nas atividades perceberam que a iniciativa não era suficiente para fazer diferença na vida daquelas pessoas. Um dos garotos, com quem Pereira jogava bola na escolinha de futebol, foi preso. Ele havia matado um empresário em uma tentativa de assalto. “Descobrimos que ele estava viciado em drogas e, para sustentar o vício, começou a roubar”, diz Pereira. “Entendemos que só dar comida e roupa não melhoraria a vida deles. A gente tinha de tirar aquela molecada da rua e colocá-la sob uma estrutura que ensinasse coisas boas.”

A estrutura pensada por Pereira e seus amigos tomou a forma de uma organização não governamental, o Instituto Villaget, criado em 2004. Lá, jovens entre 14 e 18 anos encontram atividades para mantê-los longe das ruas, como aulas de dança e teatro. Mas o principal objetivo do Instituto Villaget vai além de oferecer opções de recreação. O núcleo conta com um centro de capacitação para ensinar aos jovens uma profissão. “A ideia é que, ao aprender uma profissão, eles terão o rumo da vida em suas mãos”, diz Pereira. Como a fabricação de calçados sustenta parte importante da economia de Novo Hamburgo, o Instituto Villaget decidiu preparar os jovens para trabalhar nessa área. Lá, eles aprendem a desenhar e fabricar calçados. Assim, ao deixar a ONG, têm qualificação para encontrar emprego facilmente no mercado de trabalho da região. Cerca de 60 jovens já passaram pelo curso do Villaget.

As aulas são diárias. Nelas, os adolescentes aprendem todo o processo de fabricação de calçados, do corte e costura à montagem do produto. O curso dura quatro anos. Quando formados, os jovens podem fazer parte da cooperativa montada por alunos que já deixaram o Villaget, chamada Cooperget. A cooperativa, que fabrica calçados, mochilas e carteiras, foi formada há um ano e meio por sete jovens. A produção é vendida em Novo Hamburgo, Porto Alegre, São Paulo e Vitória. Por mês, são fabricados cerca de 200 pares de tênis e 50 mochilas, que chegam às lojas custando R$ 44,90 e R$ 39,90 respectivamente.
Ricardo Jaeger/ÉPOCA
NA MODA
O designer gaúcho Mário Pereira, ao centro, e os integrantes da Cooperget. Eles usam materiais reciclados para produzir tênis

A produção deverá aumentar em breve porque a Cooperget fechou novas parcerias na feira mais importante do setor calçadista no país, a Francal, realizada em junho, em São Paulo. Os jovens viajaram para expor a marca. “Eu nunca tinha andado de avião”, diz Indiara Martins, de 19 anos, uma das integrantes da cooperativa. “Parece pequeno para quem olha de fora, mas a gente vê quanto o projeto cresceu. É muito empolgante pensar que estou participando disso tudo.” Indiara começou na produção da Cooperget e agora já cuida da contabilidade: entrada de capital, controle de custos e pagamentos. Os salários dos integrantes variam entre R$ 300 e R$ 600, dependendo de quanto tempo cada um tem na cooperativa.

Atentos às necessidades do mercado, os jovens perceberam que investir no uso de materiais reciclados seria uma maneira de baratear os custos e de atrair a atenção de um público cada vez mais exigente com a conservação do planeta. Os jovens da Cooperget aproveitaram a experiência de Pereira, que em seu próprio trabalho produz tênis com materiais ecologicamente corretos, para fazer o mesmo com os produtos da marca. Os tênis e as mochilas são fabricados com lona reciclada, feita a partir das sobras de tecido de confecções, e lona de PET, feita com garrafas de plástico. Outros materiais entram também na produção de carteiras e capas para laptop, como vários tipos de laminados. Alguns são feitos com couro, madeira ou borracha natural e biodegradável, produzida com látex da seringueira.

A Cooperget tem planos para aumentar sua produção e levar a experiência para outras comunidades carentes. Dois novos polos de produção deverão ser abertos, ambos em Novo Hamburgo: um com jovens de baixa renda do bairro Santo Afonso e o outro com mulheres desempregadas da Associação Reciclando. “O objetivo da ONG é justamente este: formar líderes empreendedores e promover o desenvolvimento social”, diz Pereira. Para Paulo César Model, consultor técnico do Instituto Brasileiro de Tecnologia do Couro, Calçado e Artefatos, em Novo Hamburgo, que conhece há cinco anos o trabalho da ONG, o sucesso do projeto é sem precedentes na região. “Muitos desses guris estariam na marginalidade se não fosse o Villaget.”

domingo, 17 de julho de 2011

Sede de navegar, verdejantes tempos...

Sexta-feira, dia de música, dia de Leila Pinheiro cantando a bela música "Verde", de Eduardo Gudin e Costa Netto: "Quem pergunta por mim já deve saber que eu não desisti das minhas bandeiras...". Tenham um bom fim de sexta-feira e um ótimo final de semana.
Enviado por Agostinho Vieira -
15.07.2011
|
18h59m
BLOG AGOSTINHO VIEIRA

sábado, 16 de julho de 2011

Lei das Sacolas Plásticas pode pesar no seu bolso

Rio - Vai pegar fogo a briga em torno da Lei das Sacolas Plásticas, que começa a valer sexta-feira, quando termina o prazo para a substituição por bolsas reutilizáveis nos supermercados. Hoje o deputado Paulo Ramos (PDT) impetra mandado de segurança na Justiça para impedir sua aplicação. O projeto de lei dele, que adiava a eficácia da norma por seis meses, foi vetado pelo governador Sérgio Cabral. Empresários não descartam aumento de preços nas lojas.

De autoria do deputado Carlos Minc (PT), a Lei 5.502/09 não proíbe as sacolas plásticas, mas estimula a redução gradativa do seu uso nos estabelecimentos para a proteção do meio ambiente, já que elas levariam no mínimo 100 anos para se decompor na natureza.




Os supermercados tiveram um ano para fazer a substituição. Quem não fez, a partir de sexta, deverá optar por uma das três obrigações da lei: fornecer bolsas reutilizáveis; dar desconto de três centavos a cada cinco produtos comprados sem o uso de sacola plástica ou trocar 50 bolsas desse tipo por 1 kg de alimento da cesta básica. As lojas ainda estão obrigadas a afixar cartazes informativos. A multa para o descumprimento de qualquer obrigação chega a R$ 20 mil.
Sônia é adepta das bolsas retornáveis e apoia a nova lei. ‘Cansei de ver sacolas plásticas entupindo bueiros’, justifica a gerente de vendas | Foto: Uanderson Fernandes / Agência O Dia

Não se reduz a poluição banindo a sacola plástica, que nos inferniza menos do que as garrafas PET. Elas são necessárias para o lixo doméstico, por exemplo. Onde ele será dispensado de forma prática e segura?”, questiona Paulo Ramos, que quer suspender os efeitos da lei com o mandado de segurança até agosto, quando termina o recesso na Alerj. Ele está confiante de que os deputados derrubarão o veto de Cabral, aprovando seu projeto.Outra consequência perigosa apontada por Ramos é o surgimento de um “exército” de catadores que esvaziarão sacolas de lixo nas ruas para trocá-las por comida nos mercados. “Será o caos”, prevê o deputado.

Essa hipótese, no entanto, foi afastada pelo presidente da Associação dos Supermercados do Rio, Aylton Fornari. Segundo ele, os empresários não farão a troca e já optaram por dar desconto aos clientes que não pedirem sacolas plásticas. Mas a medida pode pesar no bolso dos consumidores. “Há possibilidade de esse custo ser repassado ao cliente”, avisou.

Previsão de 4 mil demitidos

Presidente do Sindicato da Indústria de Material Plástico do Rio, José da Rocha diz que o setor está apreensivo. Ele estima que 4 mil trabalhadores no estado fiquem desempregados com a lei: “As empresas sofrerão impacto na produção e na receita, que não quantificamos, mas será grande”.

Para Minc, os efeitos serão mais positivos do que prejudiciais, sobretudo para o meio ambiente. “Nossa meta este ano é retirar mais de 1 bilhão de sacos da natureza”, prevê ele, que vai fiscalizar mercados sexta-feira.

A gerente de vendas Sônia Gonçálvez, 43 anos, já se habituou a usar sacolas retornáveis: “Sempre levo um monte quando vou para a rua. Cansei de ver esse material entupindo bueiros”. Jandira Mesquita, 52, só usava sacolas plásticas até ontem, quando foi informada da lei: “Comprei duas retornáveis agora e gostei. Dá até para levar para a praia”.

Por Celso Oliveira e Diogo Dantas

domingo, 10 de julho de 2011

Projeto Jogando pelo Meio Ambiente tem novidades em 2011

Dois dos maiores rivais do futebol brasileiro se unem pela preservação do Meio Ambiente. A Sociedade Esportiva Palmeiras, a partir de hoje, se junta ao Sport Club Corinthians Paulista no projeto Jogando pelo Meio Ambiente, iniciativa inédita no Brasil lançada em 2010 pelo Banco Cruzeiro do Sul, que tem como objetivo promover a responsabilidade socioambiental junto às grandes massas por meio do futebol.
As regras do Jogo

No ano passado, a regra era simples: cada jogo do Corinthians valia 100 árvores e cada gol mais 100. Como em time que está vencendo não se mexe, a regra será mantida para 2011, porém agora passa a valer também para o Palmeiras.

Ainda para este ano, o Jogando pelo Meio Ambiente promoverá uma série de novidades. Uma delas é o Campeão do Meio Ambiente, que funcionará da seguinte forma: caso Palmeiras ou Corinthians sejam campeões de algum torneio, o projeto fará um plantio bônus (Escala de plantações: Campeonato Paulista – 1.000 árvores; Copa Sul-Americana: 3.000; Brasileirão: 3.000.

Outra ação é o Pênalti Sustentável, onde defender um pênalti vale até mais do que marcar um gol e resultará na plantação de 200 árvores. Também ocorrerão distribuições de prêmio e gincanas educacionais com as torcidas dos dois clubes.

Cada time terá um embaixador próprio que será o responsável por difundir o Jogando pelo Meio Ambiente junto aos demais jogadores e torcedores. Pelo Corinthians será o goleiro Júlio César, que substituirá o ex-capitão e jogador William, representante do timão em 2010. Já pelo Palmeiras a função ficará para Deola.

Para o palmeirense, participar ativamente de um projeto que tem um objetivo tão grandioso é um prazer. “A responsabilidade ambiental hoje é algo que precisa estar presente no dia a dia de toda a população. Não existe sustentabilidade sem o engajamento de todos. Espero defender mais pênaltis daqui para frente”, diz Deola.

Apesar de rivais dentro do campo, o goleirão corintiano concorda com Deola. “O futebol é um esporte que atrai multidões. Dar alegria a esse público e ainda ajudar a difundir a responsabilidade ambiental é muito legal”, observa Julio César, que ainda brinca: “bem que os atacantes adversários poderiam colaborar chutando todos os pênaltis na minha mão. Vou conversar com eles e até convidá-los para plantar algumas árvores”.

Outra novidade importante é que o Jogando pelo Meio Ambiente fechou uma parceria com a Cooperpac, cooperativa de catadores de papel localizada no bairro do Grajaú, em São Paulo.

Todos os resultados e novidades do projeto podem ser visualizados no novo site www.jogandopelomeioambiente.com.br, que agora está dividido em duas partes, permitindo que o internauta acesse um conteúdo específico e diferenciado de acordo com as informações de cada time no projeto. Além disso, estreia o twitter @JogandoPMA, que será um espaço de interação do projeto com torcedores e jogadores.

O Jogando pelo Meio Ambiente estará presente também na TV Corinthians, com programas de cunho educativo, ambiental e esportivo.

sábado, 25 de junho de 2011

Cidades alemãs conseguem transformar esgoto em eletricidade

A população gasta menos, os rios ficam limpos e não há emissão de gases que provocam o efeito estufa. A Alemanha anunciou o fechamento de todas as usinas nucleares do país até 2022.
O ano de 2011 está chegando à metade e já entrou para a história por causa de um desastre. O tsunami que atingiu a usina nuclear japonesa de Fukushima espalhou no planeta a preocupação com a segurança desse tipo de instalação. A ponto de a Alemanha ter anunciado, na semana passada, o fechamento de todas as usinas nucleares do país até o ano de 2022.

Japoneses adotam solução simples e ecológica para enfrentar o verão


Uma cortina feita de pepino e outras plantas está fazendo sucesso. As prefeituras do Japão estão distribuindo mudas para a população. Além de criar uma agradável sombra, a cortina verde ainda tem a vantagem de produzir alimentos.