quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Projeto incentiva criação de fazendas urbanas no alto dos prédios londrinos Projeto Food in the Sky visa aproximar a produção de alimentos do consumidor. Temperos são cultivados nos telhados dos prédios.

Edição do dia 12/10/2011

12/10/2011 14h29 - Atualizado em 12/10/2011 14h30

Com nome sugestivo, o projeto Food in the Sky - ou Comida no Céu em português - está deixando os telhados de Londres verdinhos e incentivando a criação de fazendas urbanas. A cidade, assim como São Paulo, é uma cidade tão grande e movimentada, que parece sobrar pouco espaço vazio, mas é errado pensar assim. Só nos telhados dos prédios, por exemplo, são mais de três milhões de metros quadrados não utilizados. Aos poucos, boas ideias estão ocupando esses ambientes sem vida.

O projeto Food in the Sky foi o primeiro a lançar a moda da agricultura urbana, um conceito inovador que aproxima a produção de alimentos do consumidor. Em um telhado, que estava às moscas há 45 anos, hoje são cultivados temperos que depois são vendidos no supermercado, logo em baixo.

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Do lado de fora, parece uma loja qualquer de uma rua movimentada de Londres. Mas é a fazenda urbana, onde o cliente pode colher o alimento que quer consumir, direto da horta. De brinde, ainda recebe dicas de como plantar nas áreas cimentadas da cidade.

Outro exemplo, um prédio de três andares foi aproveitado ao máximo. Além do cultivo de hortaliças, o terraço virou um criadouro de frangos. O cliente ainda pode escolher o próprio peixe em um tanque de tilápias. Paul Smyth, o dono da loja, diz que o objetivo é aumentar a produção e vender cerca de 1500 quilos de comida no próximo.

Uma empresa de design também se rendeu aos benefícios de ter uma área verde e produtiva no ambiente de trabalho. Os próprios funcionários cuidam das frutas e dos legumes, que viram lanches na cantina do prédio. Para Stuart Robertson, responsável pelo prédio, o contato com a natureza aumenta o bem-estar da equipe. Marina Willer, que trabalha há 12 anos na emoresa, concorda: “É uma forma de se relacionar, fazer amigos, é bom para todo mundo. Difícil encontrar defeitos em uma iniciativa assim: dar vida a espaços vazios, usando terra, sementes e boa vontade”.

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