quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Grupo de ciclistas fazem passeios temáticos por Nova York

Técnica japonesa transforma pedaços de tecido em objetos úteis

Com o nó certo é possível fazer bolsas de diversos tamanhos e economizar no uso das sacolas plásticas. Veja no vídeo o passo a passo.
sao Yokoyama usa roupas de samurai, os antigos guerreiros japoneses, mas ele é um samurai moderno, que usa a internet para vencer a guerra contra o desperdício e a favor da ecologia.

O jovem tem um blog e faz vídeos mostrando uma antiga técnica japonesa chamada furoshiki, que usa apenas lenços para embalar qualquer coisa, dispensando sacolas plásticas e de papel.

Até os japoneses se surpreendem. É só aprender a dobrar os lenços e fazer os nós corretamente, que dá para embalar o que gente quiser. A grande vantagem é que os lenços podem ser usados centenas de vezes.

Isao Yokoyama explica que o básico é aprender o nó. Veja no vídeo como fazer um nó que aguente o peso das compras e não abra facilmente. A partir deste nó básico ele ensina como fazer outros objetos, como uma bolsa, com alça curta ou longa; uma carteira para guardar moedas e até uma espécie de boné que protege o pescoço do sol.

Essa técnica japonesa também é ecológica porque elimina a necessidade de sacolas plásticas na hora das compras. Para ver o furoshiki aplicado na prática, o samurai comprou ingredientes para um jantar e uma garrafa de suco em um mercadinho de bairro. No caixa, ele mesmo embrulha tudo. Não precisa nem de embalagem para proteger a garrafa de suco, basta um lenço e algumas dobras e nós para fazer uma sacola de plástico economizada.

"Nós pedimos colaboração dos nossos clientes para que eles tragam bolsas ou sacolas para compras com o objetivo de reduzir o uso de sacola plástica. Para mim, seria uma grande satisfação ver cada vez mais pessoas seguindo o exemplo dele e usando o furoshiki no dia a dia."

Isao conta que aprendeu a técnica com a avó e há 10 anos não usa sacolas plásticas, a não ser para enrolar peixe e outros produtos molhados.

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Espírito Santo terá primeiro bairro sustentável

Será construído um bairro solar no Espírito Santo. O projeto de quatro mil casas e 240 apartamentos em um conjunto habitacional com 15 prédios será implantado no município da Serra, na Grande Vitória. Em abril duas mil casas já devem ser entregues.

A promessa de entregar metade das casas já em abril tem condições de ser cumprida, pois de acordo com a Secretaria de Desenvolvimento do estado alguns passos, como por exemplo, a instalação de painéis solares para aquecimento de água que possibilitam a substituição dos chuveiros elétricos, já foram dados.

Segundo o diretor geral da agência de serviços públicos de energia do Espírito Santo, Luiz Fernando Schettino, o chuveiro é responsável por 10% do consumo nacional de energia elétrica. "Além da economia que esses painéis vão proporcionar, principalmente nos horários de pico, essa energia poderá ser utilizada em outras coisas", afirma.

Para incentivar o uso racional e seguro da energia elétrica, a EDP Escelsa, uma das maiores distribuidoras de energia elétrica do Espírito Santo, investirá R$ 25,3 milhões em ações, sendo que 15% desse total serão usados no desenvolvimento do condomínio e do bairro solar.

O projeto será lançado apenas em dois barros, na Serra e em Cariacica, porém Schettino afirma que há pretensão da ideia ser implementada no interior do estado capixaba e outros projetos pilotos devem ser testados em bairros carentes.

A escolha dos bairros foi feita com base em estudos e cadastros que levou em conta a renda familiar e a capacidade das casas em suportarem os materiais. Com informações do G1.

Redação CicloVivo

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Diretor global da Ford aposta na venda de carros verdes

Carros híbridos ou 100% movidos a bateria parecem ainda estar longe do mercado de massa. Mas na opinião de John Viera, diretor global de Sustentabilidade e Meio Ambiente da Ford, isso é apenas uma questão de tempo

John Viera, diretor global de Sustentabilidade e Meio Ambiente da Ford, admite que os carros verdes não vão liderar as vendas de veículos novos tão cedo, mas afirma que representarão uma parcela significativa. “Até 2020, entre 10% e 20% dos veículos novos vendidos pela Ford serão híbridos ou elétricos. Atualmente, esse porcentual é de 2%”, afirmou.



O executivo aposta que os preços vão cair. Basicamente por dois motivos: o desenvolvimento de novas tecnologias e a alta do preço do petróleo, que irá continuar. Viera também acredita que o modelo de produção de etanol no Brasil serve como referência para o mundo todo e pode ser exportado, já que é uma importante alternativa aos combustíveis fósseis.

Pergunta: Os carros híbridos e elétricos ainda representam uma parcela muito pequena do mercado. Qual a perspectiva para o futuro?
John Viera: Acreditamos que nos próximos 20 anos deixaremos gradativamente para trás os veículos movidos a diesel e gasolina devido ao preço do petróleo, que vai continuar subindo. Além disso, tem a questão ambiental, que a cada ano se torna mais severa. Até 2020, entre 10% e 25% dos veículos novos vendidos pela Ford serão híbridos ou elétricos. Atualmente, esse porcentual é de 2%. Os números do mercado em geral são muito próximos dos nossos.



Pergunta: Até lá esses carros terão preços competitivos em relação aos movidos a gasolina, diesel ou etanol?
Viera: Hoje, em média, os veículos híbridos custam entre 10% e 15% a mais que os tradicionais. Já os elétricos custam bem mais caro, entre 75% e 100% a mais. Os elétricos custam muito, sim, mas precisamos introduzi-los no mercado agora para, com o tempo, ir aperfeiçoando a sua tecnologia e, assim, reduzir seu custo.



Pergunta: Os preços devem recuar quanto até 2020?

Viera: A diferença entre os carros híbridos e os tradicionais deve ficar em menos de 10%. Com relação aos elétricos não sei dizer. Mas com certeza os preços também vão recuar. Além disso, essa diferença tende a diminuir porque os carros movidos a derivados de petróleo ficarão mais caros, já que as novas normas de emissões, cada vez mais exigentes, fazem com que sejam necessários investimentos tecnológicos custosos também nesses modelos.


Pergunta: Mas o consumidor estará disposto a pagar mais por esses carros?
Viera: Como o preço do petróleo continuará subindo, o consumidor estará mais disposto a fazer a conta do custo-benefício. Ele vai perceber que, em muitos casos, é vantajoso comprar um carro mais caro para ter um custo de consumo de combustível menor ao longo do tempo.



Pergunta: O senhor acredita que em dez anos teremos infraestrutura suficiente para abastecer esses veículos com energia elétrica?
Viera: Acho que sim. Essa questão é muito debatida hoje em países da Europa, nos Estados Unidos, na China e em vários outros lugares. Mas mesmo que entre 10% e 25% dos carros novos sejam elétricos, ainda serão poucos comparados à frota total, que inclui todos os veículos em circulação. Por isso não acredito que as empresas de energia elétrica terão dificuldade em fornecer energia suficiente para recarregá-los. Não acredito que isso será um problema.



Pergunta: O plano da Ford é concentrar a produção desses veículos nos Estados Unidos?
Viera: Com relação aos carros híbridos, acredito que eles podem ser produzidos em qualquer lugar do mundo, porque eles foram desenvolvidos com base em modelos já existentes e em plataformas globais. Por isso, esses modelos híbridos podem ser produzidos na mesma linha de montagem que a versão a gasolina, permitindo muita flexibilidade de ajustar a produção conforme a demanda. Não há nenhum impedimento técnico dessa produção conjunta. Se houver demanda por veículos híbridos no Brasil, por exemplo, eles poderão ser produzidos aqui também. Com relação aos carros elétricos, não tenho certeza se eles poderão ser produzidos em qualquer lugar. Em 2012 estaremos fabricando esses veículos nos Estados Unidos e na Europa. Em dez anos, com certeza também estaremos produzindo-os na China, porque a China terá uma grande demanda por carros elétricos.



Silvana Mautone

veiculos@opovo.com.br

AGÊNCIA ESTADO

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Bike Não Suja Tanto

Ação para estimular o uso das bicicletas feita por um grupo de amigos chamado "A Mudança".

A menssagem é: Tente ir de bike, pra aula, pro mercado, pra praia ou pro trabalho. Além de não sujar tanto, é bem mais bacana.

Coca-Cola quer produzir garrafa com origem 100% vegetal


A Coca-Cola anuncia parceria com três empresas-líderes em biotecnologia para acelerar o desenvolvimento de embalagens PlantBottle feitas com origem 100% vegetal. Desde o lançamento da garrafa em 2009, a empresa já distribuiu mais de dez bilhões unidades em 20 países.

A iniciativa faz parte de um conjunto de ações sustentáveis da empresa, que monitora a aplicação destes materiais e demais recursos naturais e investe constantemente no desenvolvimento de embalagens inovadoras, como Bottle-to-Bottle e Crystal eco.

Os acordos com a Virent, Gevo e Avantium – especialistas no desenvolvimento de alternativas baseadas em plantas para materiais tradicionalmente feitos de combustíveis fósseis e outros recursos não-renováveis – foram assinados após uma pesquisa de dois anos, realizada pela equipe de Pesquisas e Desenvolvimento e do conselho técnico da The Coca-Cola Company.

“Embora a tecnologia para criar materiais biológicos renováveis em laboratório tenha estado disponível há anos, acreditamos que estas são empresas que detêm tecnologias com alto potencial para criá-los em escala comercial global dentro dos próximos anos”, disse Rick Frazier, vice-presidente de Suprimento de Produtos Comerciais da Coca-Cola. “Este é um significativo investimento da área de Pesquisas e Desenvolvimento em inovação em embalagens e é o próximo passo na direção da nossa visão de criar todas as nossas embalagens plásticas a partir de materiais de plantas obtidos responsavelmente.”

Segundo o Presidente da Virent, Lee Edwards “Nossa tecnologia patenteada apresenta química catalítica para converter açúcares de plantas em um leque de produtos idênticos àqueles feitos de petróleo, inclusive bioparaxileno – componente-chave para a fabricação de embalagens PET feitas 100% a partir de plantas, que apresentam a mesma alta qualidade e capacidade de reciclagem dos materiais usados hoje, com o benefício adicional de ser feito de uma ampla variedade de materiais renováveis”.

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011