sábado, 24 de setembro de 2011

6 alternativas de locomoção para o Dia Mundial sem Carro Postado em 20/09/2011 às 10h36


O Dia Mundial sem Carro é comemorado nesta quinta-feira (22). Além de ser uma data para a reflexão, também é um dia em que as pessoas têm a oportunidade de inovar e testar novas experiências de locomoção, deixando os carros na garagem.

As alternativas são diversas e podem variar de acordo com a cidade e a realidade urbana em que a pessoa está inserida. Mesmo assim, o CicloVivo separou seis dicas de meios de transporte que podem ser usados neste dia.

1. Bicicleta: A locomoção sobre duas rodas é totalmente positiva, pois é rápida, limpa e ainda proporciona benefícios à saúde de quem pedala. Em cidades pequenas as “magrelas” já fazem parte da rotina de transporte da maior parte dos moradores, mas nos centros urbanos ela ainda conquista seu espaço de maneira tímida. Mesmo com algumas dificuldades enfrentadas no caminho, vale à pena escolher a bicicleta, pois ela é garantia de pontualidade. Enquanto os motoristas ficam presos no trânsito os ciclistas seguem seu percurso sem dores de cabeça.

Dica: Utilize todos os equipamentos de segurança e opte por rotas alternativas, que não resultem no tráfego dentro das grandes avenidas.

2. Corrida ou caminhada: A quinta-feira (22) pode ser o dia marcado para um treino diferenciado: a corrida matutina no trajeto entre a casa e o trabalho. Aqueles que não estão acostumados a correr podem caminhar pelo mesmo percurso. A cada 30 minutos de corrida são queimadas 310 calorias, a caminhada rápida também tem resultados muito positivos para o corpo, queimando 276 calorias. Além disso, essa é uma oportunidade para se distrair, ouvindo uma música ou simplesmente viajando nos pensamentos.

3. Patins e Skate: Os amantes dos esportes radicais podem aproveitar a adrenalina se locomovendo de maneira sustentável pela cidade. As pequenas rodinhas são capazes de percorrer longas distâncias, mas é essencial atentar à segurança. Portanto, a opção pelas rotas alternativas e o uso dos equipamentos de seguranças também são muito importante.

4. Transporte Coletivo: Quem anda todos os dias de carro pela cidade quase não cogita a ideia de andar de ônibus, trens ou metrôs. No entanto, em muitos casos essas opções podem ser mais eficientes que os automóveis. Em São Paulo, por exemplo, parte das grandes avenidas possui corredores de ônibus que fazem com que os trajetos sejam percorridos com maior rapidez quando a pessoa está embarcada em um coletivo. Os metrôs e trens também são eficientes para quem precisa se locomover com pontualidade. Além disso, não existe preocupação com a busca por vagas nas ruas ou despesas com estacionamentos.

5. Carona: Em alguns casos as alternativas apresentadas anteriormente podem não ser eficientes para quem percorre caminhos pouco acessíveis ao transporte público ou grandes distâncias. Para quem se encaixa nesta situação, uma saída é oferecer carona aos seus vizinhos, familiares ou colegas de trabalho. Isso reduz a quantidade de carros nas ruas e ainda possibilita maior interação entre os amigos.

6. Home Office: Aos sedentários de plantão, que não gostam dos esportes e já sentem a fadiga somente em pensar no uso do transporte público, a sugestão é optarem pelo Home Office. Ao invés de se deslocar até o escritório ou empresa a pessoa pode simplesmente trabalhar no conforto de sua casa, aproveitando um dia sem o stress causado pelo trânsito. Quem sabe a alternativa não passe a fazer parte da rotina?

Por Thaís Teisen - Redação CicloVivo

Barcelona usa sistema subterrâneo para descartar lixo O sistema acaba com a sujeira nas ruas, com as latas de lixo e, principalmente, com a coleta - método que custa caro e polui o meio ambiente.

O Jornal Nacional está apresentando desde segunda-feira uma série de reportagens especiais sobre as soluções encontradas por muitas cidades para reaproveitar o lixo. Na última reportagem sobre o assunto, o correspondente Marcos Losekann mostra como alguns lugares da Europa revolucionaram a maneira de transportar o que é jogado nas lixeiras.

Lixo amontoado, jogado no chão e espalhado pelas ruas. Não, essa não é a realidade de pelo menos 50 cidades européias que já descobriram um jeito de varrer o lixo para debaixo da terra - tudo de forma ecologicamente correta. Em vez de latas, que dependem de coleta periódica, bocas de lixo. Através das escotilhas, os cidadãos jogam os sacos. A partir daí, começa um show de tecnologia.

Todas as bocas de lixo são conectadas a um gigantesco sistema de tubulação enterrado a, pelo menos, cinco metros da superfície. Trata-se de um grande sugador, que aspira o lixo de hora em hora, dia e noite, o ano inteiro.

Os sacos chegam a ''viajar'' a 70 quilômetros por hora embaixo da terra. O destino final é um centro de coleta, geralmente instalado na periferia da cidade. O lixo entra diretamente em um container, que depois de cheio é transportado para uma usina de triagem, ainda mais afastada da cidade. Plásticos, latas e papel são reciclados. O lixo orgânico vira combustível para mover turbinas que produzem eletricidade.

A ideia nasceu na Vila Olímpica de Barcelona, construída especialmente para os Jogos de 1992. Parecia impossível unir lixo com limpeza e higiene. Mas deu tão certo que virou exemplo para a cidade inteira. O sistema acaba com a sujeira nas ruas, com as latas de lixo e, principalmente, com a coleta - um método que geralmente custa caro e polui o meio ambiente. Pelo menos 160 caminhões de lixo deixaram de circular diariamente pelas ruas da cidade.

Um barbeiro, que sempre viveu em Barcelona, é um dos maiores defensores do sistema.
“Não tem mau cheiro, não tem o barulho insuportável dos caminhões de lixo, é tudo limpinho”, ele observa. “É uma questão de inteligência e conscientização”.

Nos últimos 18 anos, a prefeitura de Barcelona vem investindo sistematicamente na instalação dos tubos.

“É como o fornecimento de água, gás ou energia elétrica. A tubulação é enterrada embaixo do pavimento das ruas”, explica o representante da companhia que criou o sistema. E o custo com o tempo se dilui e acaba sendo igual ou até menor do que o método tradicional de coleta.

Em Barcelona, os prédios de apartamentos construídos nas últimas duas décadas já têm o sistema instalado internamente. Os moradores nem precisam mais descer com os sacos até a rua: 70% do lixo na capital da Catalunha já são recolhidos assim. E, em cinco anos, Barcelona inteira não terá mais nenhum caminhão de coleta de lixo circulando pela cidade. Solução subterrânea que ninguém vê, mas com vantagens que, com certeza, todo mundo sente.

Edição do dia 08/05/2010

08/05/2010 20h39 - Atualizado em 08/05/2010 22h45

domingo, 18 de setembro de 2011

Conheça as empresas mais verdes do país


A primeira edição do Prêmio Época Empresa Verde, uma parceira da revista Época com a consultoria PricewaterhouseCoopers (PwC), destacou as 20 companhias mais avançadas do país no sentido de incorporar a preocupação com o meio ambiente ao dia a dia dos negócios. Uma das revelações do levantamento é que a ação mais citada pelas empresas para reduzir seu impacto ambiental é na área de energia. Das pesquisadas, 88% dizem que fizeram investimentos para aumentar sua eficiência energética. Além disso, 74% afirmam ter metas para reduzir seu impacto na biodiversidade. O melhor indicador é que essas companhias, em geral, enxergam os atuais desafios ambientais como uma oportunidade de negócio, e não como uma ameaça. Ao todo, 84% delas dizem que criaram processos com efeito ambiental positivo.

Das 20 que levaram destaque, quatro receberam os prêmios especiais: a Akzo Nobel Tintas Decorativas – premiada como Empresa Verde na categoria Indústria, a Coelce – eleita Empresa Verde em Serviços, a Itambé – Melhor Empresa para o Clima na categoria Indústria, e o Itaú-Unibanco – apontado como Melhor Empresa para o Clima em Serviços. “As empresas estão cada vez mais engajadas na busca de soluções para os problemas socioambientais”, afirma Rachel Biderman, consultora sênior do World Resources Institute no Brasil e uma das conselheiras do prêmio. “Elas entenderam que é uma oportunidade para novos negócios.”

O Prêmio Época Empresa Verde é uma evolução do Prêmio Época de Mudanças Climáticas, criado com a PwC em 2008. Entre 2008 e 2010, a pesquisa apontou as companhias com o melhor controle de suas emissões de gases do efeito estufa e o melhor plano para reduzi-las. Em 2011, passou a avaliar a estratégia ambiental das empresas de uma forma mais ampla – analisando, além das ações voltadas para as mudanças climáticas, questões como impacto na biodiversidade, uso de matérias-primas renováveis, consumo consciente da água, destinação dos resíduos, eficiência energética e inovação no desenvolvimento de processos e produtos. Neste ano, 120 companhias se inscreveram na premiação.

As 20 vencedoras:

Akzo Nobel Tintas Decorativas
Algar Telecom
Ambev
Andrade Gutierrez
ArcelorMitall
Bradesco
Bunge
Caixa
Cnec WorleyParsons
Coelce
EDP
HP
HSBC
Irani
Itambé
Itaú Unibanco
Natura
Santander
Telefonica
Vale

Saiba como fazer uma horta caseira reutilizando garrafa PET

Com a facilidade das compras em supermercados e feiras livres, deixou-se de se cultivar hortaliças e temperos dentro de casa. Para voltar às origens e descobrir o prazer que este hobby pode nos proporcionar o CicloVivo, com informações do Engenheiro Agrônomo, Juscelino Nobuo Shiraki, dá a dica de como se construir uma horta caseira suspensa, reutilizando garrafas PET.

A ideia é reaproveitar materiais que iriam para o lixo para cultivar suas próprias hortaliças. Além disso, a horta caseira é decorativa e deixar um aroma agradável no ambiente. O espaço pode ser pequeno, mas precisa ser ensolarado. Você pode aproveitar pequenos espaços em casa, como quintais ou varandas. É importante escolher as espécies certas para o espaço disponível em sua casa.

Material

- Tesoura; Alicate; Arame;
- Garrafa PET; Isopor; Manta Benji;
- Terra preparada; Hortaliças.

Métodos

Com auxílio da tesoura, faça furos grandes em cada uma das saliências do fundo da garrafa. Em seguida, corte uma janela na lateral do recipiente na parte intermediária. Para preparar o substrato que fica no fundo, vários materiais podem ser utilizados como, por exemplo, argila expandida e pedra britada, mas como a sugestão é um vaso suspenso, a escolha do material é importante. Neste caso usaremos isopor para ficar mais leve.

Cubra o fundo da garrafa com pedaços de isopor; em seguida corte em círculo a manta de drenagem e coloque sobre o isopor cobrindo-o totalmente. O círculo deve ter o diâmetro um pouco maior que o diâmetro da garrafa.

Em um recipiente separado, prepare a terra. Para este tipo de plantio ela deve ser composta por 50% de terra comum e 50% de terra preta. Preencha a garrafa PET até a metade com o preparado. Coloque sua hortaliça e ajeite bem, a seguir, adicione mais um pouco. Para que o solo fique firme, dê uma leva batidinha sob a mesa; este movimento fará a terra se assentar. Complete com mais um punhado até ficar um dedo abaixo da altura da ‘janela’. Este espaço é importante para que a água não transborde quando a hortaliça for regada. Para finalizar, faça um gancho com o arame e amarre-o no gargalo da garrafa. Confira o vídeo.

sábado, 10 de setembro de 2011

Gisele Bündchen prepara Desafio pelas Florestas

A modelo Gisele Bündchen, em parceria com o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma), preparou uma mobilização mundial em apoio às florestas e conta com o apoio do maior número de pessoas para espalhar essa causa pela Internet. Nesta segunda-feira, Dia Mundial da Amazônia, Gisele colocou no Youtube um vídeo gravado em meio à imensidão da floresta Amazônica. Em pouco mais de um minuto, ela convida o mundo a lutar pelas florestas. Confira.

domingo, 4 de setembro de 2011

O que fazer com 600 mil toneladas de chumbo?

Esta é a pergunta que vive martelando na cabeça do químico Júlio Carlos Afonso, professor da UFRJ. Explica-se: com o fim do sinal analógico no Brasil com data marcada para 2016, nada menos do que 150 milhões de televisores com tubos de imagem deverão ser aposentados em todo o território nacional. Como cada aparelho de TV possui até 4 quilos de chumbo - um elemento altamente nocivo à saúde humana -, serão 600 mil toneladas do metal despejados no meio ambiente. O drama é que as indústrias de reciclagem de eletroeletrônicos ainda são extremamente incipientes no Brasil.

- Eu não encontro uma resposta para o que fazer com este rejeito. Aterro sanitário e lixão não são a destinação adequada - alertou Afonso, em seminário realizado nesta quarta-feira na universidade. - Um bom começo seria a sociedade frear um pouco o consumo exacerbado de eletrônicos.



http://oglobo.globo.com/blogs/blogverde/posts/2011/08/10/o-que-fazer-com-600-mil-toneladas-de-chumbo-397823.asp

sábado, 3 de setembro de 2011

Flutuador encontra muito lixo e entulhos nas águas do Rio Tietê

O Flutuador, equipamento desenvolvido para medir a poluição dos rios, vai percorrer 555 quilômetros, o mesmo percurso que foi feito há dois anos. Os resultados dos índices de oxigênio na água do Rio Tietê são preocupantes.