O secretário estadual do Ambiente, Carlos Minc, acaba de anunciar que a Companhia Siderúrgica do Atlântico (CSA), em Santa Cruz, na Zona Oeste do Rio, tem um mês para começar a cobrir seu poço de emergência.
A obra impedirá, em caso de novos acidentes, que seja emitida na atmosfera a chamada “nuvem de prata” – fuligem que contém 70% de carbono e 30% de ferro, causando danos à saúde dos trabalhadores e moradores da região. A cobertura mitigará a emissão do poluente em 90%.
Minc anunciou ainda que a CSA, a partir de amanhã, terá embargada sua obra de ampliação de instalação para aumentar sua capacidade de produção. A companhia estava construindo sua terceira coqueria, local onde é produzido o coque, resíduo proveniente da queima de carvão mineral.
Segundo o secretário, a ampliação ficará embargada até que siderúrgica cumpra todos os condicionantes socioambientais para funcionar.
Desde o início das operações, a CSA já foi multada duas vezes – R$ 1,2 milhão em agosto de 2010 e R$ 2,4 milhões em janeiro deste ano – e foi obrigada a investir cerca de R$ 14 milhões na área de saúde e infraestrutura da região. (Enviado por Liana Melo - 10.05.2011 - Blog Verde/O Globo)
Nenhum comentário:
Postar um comentário