segunda-feira, 23 de maio de 2011

SWU promove Gincana Impacto Zero para universitários de todo o Brasil

Vinte projetos serão selecionados para uma gincana que será exibida no Fantástico, no mês que vem.
Atenção estudantes universitários de todo o Brasil! A sua faculdade tem um projeto bacana na área de sustentabilidade? Que tal, então, participar da Gincana Impacto Zero SWU 2011?

Festival de música combina com consciência ambiental? Para as 164 mil pessoas que lotaram os três dias de SWU, em outubro do ano passado, a resposta é sim!

“A quantidade de resíduos e de lixo que é fabricado num evento desse é muito grande, então ter um pensamento de como é que vai se resolver o problema que esse festival deixa depois não é só interessante, como deveria ser fundamental”, aponta o empresário Rafael Almeida.

Rafael foi ao evento com os amigos Heloísa e Guilherme. Os três aprovaram a proposta de unir shows a ações sustentáveis.

“Tinha o lugar que separava o lixo. Durante 24 horas havia pessoas tratando do lixo, separando. Foi bacana”, lembra o engenheiro Guilherme Bohn.

“Desde que eu me conheço por gente, a minha mãe separa o lixo. Se você não tem isso da sua casa, dos seus pais, da sua família, é legal você ter outra referência. Se é uma referência legal como essa de música, por exemplo, que é um atrativo para o jovem”, opina a estudante Heloísa Carneiro.

Este ano, o SWU vem com mais novidades - especialmente pra você, que é estudante universitário.

O que muita gente não sabe é que o SWU não é só um festival no fim do ano, ele já começa agora e com uma grande ação.

“É a Gincana Impacto Zero SWU 2011. Essa gincana é para os universitários do país inteiro, o Brasil todo pode se inscrever através das suas faculdades mandando projetos de sustentabilidade pra gente”, avisa Marcella Silveira, coordenadora do SWU.

Vinte projetos serão selecionados para uma gincana que será exibida no Fantástico, no mês que vem. E o mais legal: o projeto vencedor vai sair do papel.

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Itália proíbe em 2011 o uso de sacolas plásticas


Para substituir as sacolas, devem ser utilizadas bolsas de materiais biodegradáveis. Agência EFE
Em 1º de janeiro de 2011 entra em vigor na Itália a proibição do uso e a comercialização de sacolas plásticas no comércio, depois da confirmação da medida em 22 de dezembro em reunião do Conselho de Ministros. No país só será possível utilizar ainda as sacolas disponíveis em negócios e supermercados até acabarem os estoques, com distribuição gratuita aos clientes.

O Ministério do Meio Ambiente comemorou a restrição adotada pelo Executivo, considerando "uma grande inovação, que marca um passo a frente na luta contra a polui Saiba mais

»A lição ecológica do livro de plástico>SAIBA MAIS
Com esta iniciativa, a Itália se soma a países como França, Dinamarca, Irlanda, China e Suíça, que já tomaram medidas contra o uso das bolsas de plástico, que vão desde o pagamento de taxas pelos consumidores para sua utilização até sua proibição.

Para substituir as bolsas de plástico se propôs, entre outras atitudes, o uso de materiais biodegradáveis como o bioplástico ou recorrer às fibras naturais.

Organizações ambientalistas denunciam que as bolsas de plástico têm duração em uso de 15 minutos, mas uma vez desprezadas, podem perdurar por mais de 400 anos na natureza soltando substâncias poluentes. Além disso, assinalam que as bolsas são causa de sérios problemas ambientais, já que as substâncias nocivas que são compostas se acumulam durante anos em rios e mares, contaminando os recursos naturais.

terça-feira, 17 de maio de 2011

A sustentabilidade é grátis - Entrevista com o cientista político Sergio Abranches, que fala sobre clima, empresas, greenwashing e consumo ético



Ávido por informação, Sérgio Abranches está sempre olhando as novidades nas livrarias e bancas de jornais. Mas é bom que ninguém lhe ofereça uma sacola plástica para carregar o material. Ele, gentilmente, recusa, guarda livros, revistas e jornais na mochila e ainda tenta conquistar adeptos para atitudes sustentáveis no dia a dia. Este é apenas um pequeno exemplo de como a sustentabilidade faz parte do DNA deste cientista político, jornalista de formação, um dos principais estudiosos hoje no Brasil do fenômeno cultural e político provocado pela migração do modelo de desenvolvimento baseado na energia fóssil para a economia de baixo carbono, com tecnologias limpas e renováveis.

Comentarista da Rádio CBN, Abranches edita o portal Ecopolítica em português e inglês (www.ecopolitica.com.br), além de dar palestras e consultoria para empresas. Também é colaborador do blog The Great Energy Challenge (parceria entre o Planet Forward e a National Geographic). Publicou ainda o livro Copenhague: Antes e Depois, sobre a política global do clima e se orgulha de ter ajudado a formar gerações de jovens jornalistas de meio ambiente. Nesta entrevista ele fala sobre clima, empresas, greenwashing e consumo ético, entre outros temas.

sábado, 14 de maio de 2011

Conheça projetos e medidas que evitam a destruição da Amazônia




Por meio de controle e educação, diferentes projetos e medidas contribuem para a redução do desmatamento em diferentes pontos da Amazônia. Um programa da Embrapa, no Pará, transformou o trator em uma arma contra a devastação - 42 famílias de pequenos agricultores estão aprendendo a usar a máquina para plantar em vez de queimar árvores.

Veja o site do Jornal da Globo

O agricultor Luciano Braga diz que sua família desrespeitava a terra: desmatava e queimava. Há seis anos, ele começou a usar o trator e a produtividade aumento. “A diferença que a gente sente é que na queimada, além de estar poluindo e contribuindo para o aquecimento do planeta, perde muito nutriente. Com a área triturada a gente tem toda a matéria em cima da terra, não perde nada e com o passar do tempo a terra vai ficando cada vez mais forte”, diz o agricultor.

Uma outra arma para combater o desmatamento está no espaço. O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais e a ONG Imazon utilizam satélites para observar toda a floresta. Eles não estão ao alcance dos olhos de quem destrói a mata, mas revelam onde estão os desmatamentos, que aparecem nas imagens gravadas pelos computadores.
Arte Código Florestal 22h 02/05 (Foto: Editoria de Arte / G1)

Os principais alvos são Pará, Mato grosso e Rondônia, onde há mais destruição da floresta. O governo federal fez um levantamento dos principais desmatadores, e o Ministério do Meio Ambiente ajuda os municípios que desejam sair da "lista suja".

O primeiro município que saiu da lista foi Paragominas, no Pará. Em 2009, o Brasil assumiu o compromisso na Conferencia da ONU sobre o Clima de reduzir o desmatamento ilegal em 80% até 2020.

Para cumprir a meta, além da tecnologia de satélite, o governo restringe o crédito para agricultores que não respeitam as leis ambientais. Em São Félix do Xingu (PA), foi criado um Cadastro Ambiental Rural - o CAR - um registro que identifica propriedades onde não se destroi a natureza.

Em um ano, o número de cadastros em São Félix passou de apenas 17 para 2.600. O município tem cerca de 6 mil fazendas. Com a ajuda da ONG TNC Brasil,que tem uma parceria com o governo estadual, o fazendeiro Pedro Rodrigues Vieira aprendeu a criar o gado sem destruir a mata.

“Esse terreno aqui está sendo preparado pra virar uma área de pasto que o pessoal da fazenda chama de piquete. O gado circula por vários desses piquetes onde a terra é sempre reciclada e esse processo é que evita o desmatamento da floresta na busca de novos pastos”, explica.

O sindicato dos produtores rurais local acha que o CAR é vantajoso e tenta convencer todos os fazendeiros a aderir. Ambientalistas dizem que as novas políticas e a tecnologia controlaram o ritmo do desmatamento, mas não acabaram com ele. A bola está agora com o Congresso Nacional que está discutindo a reforma do Código Florestal. O novo texto deve mudar as regras sobre quais áreas o agronegócio pode ou não desmatar. Enquanto a decisão não sai, muitos cientistas torcem para deputados e senadores não esquecerem que a atividade econômica sustentável é tão importante quanto a beleza da floresta viva.

“A floresta é um excelente negócio e será ainda no futuro. Isso porque num mundo aquecido, aquele que mantiver preservadas suas florestas vai ter um patrimônio de valor inestimável para a manutenção do equilíbrio climático não só regional, mas também global”, diz Paulo Moutinho do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam).

sexta-feira, 13 de maio de 2011

Minc embarga obra de ampliação da CSA no Rio

O secretário estadual do Ambiente, Carlos Minc, acaba de anunciar que a Companhia Siderúrgica do Atlântico (CSA), em Santa Cruz, na Zona Oeste do Rio, tem um mês para começar a cobrir seu poço de emergência.

A obra impedirá, em caso de novos acidentes, que seja emitida na atmosfera a chamada “nuvem de prata” – fuligem que contém 70% de carbono e 30% de ferro, causando danos à saúde dos trabalhadores e moradores da região. A cobertura mitigará a emissão do poluente em 90%.

Minc anunciou ainda que a CSA, a partir de amanhã, terá embargada sua obra de ampliação de instalação para aumentar sua capacidade de produção. A companhia estava construindo sua terceira coqueria, local onde é produzido o coque, resíduo proveniente da queima de carvão mineral.

Segundo o secretário, a ampliação ficará embargada até que siderúrgica cumpra todos os condicionantes socioambientais para funcionar.

Desde o início das operações, a CSA já foi multada duas vezes – R$ 1,2 milhão em agosto de 2010 e R$ 2,4 milhões em janeiro deste ano – e foi obrigada a investir cerca de R$ 14 milhões na área de saúde e infraestrutura da região. (Enviado por Liana Melo - 10.05.2011 - Blog Verde/O Globo)